HOMEM-ARANHA ATRAVÉS DO ARANHAVERSO
Novo Homem-Aranha faz homenagem ambiciosa ao teioso
Produção teve estreia nesta quinta-feira, 1º; Cineinsite fez cobertura
Por Bianca Carneiro
Uma explosão de cores e uma “explosão” de homem-aranha. Isso resume o que é Homem-Aranha Através do Aranhaverso, sequência da animação do “cabeça de teia”, da Sony Pictures, em parceria com a Marvel, que rendeu um Oscar em 2019. A produção estreou nesta quinta-feira, 1º, nos cinemas e o Cineinsite A TARDE conferiu o longa a convite da rede de cinemas Cinemark durante a spoiler night realizada na quarta-feira, 30.
O longa de Joaquim Dos Santos, Kemp Powers, e Justin K. Thompson, traz de volta Miles Morales em uma nova missão como super herói, talvez uma das mais difíceis da sua vida. Ele é transportado para um multiverso de Seres-Aranha, formado por integrantes de diversas dimensões. Com a ajuda da amiga, a mulher-aranha Gwen Stacy (Hailee Steinfeld), Miles deve enfrentar um conflito e se vê diante de um impasse que pode mudar o futuro de todos os universos.
Um dos grandes méritos do filme é desenvolver Gwen, que rouba a cena e introduz personagens importantes como Miguel O’Hara e Jessica Drew, os responsáveis pela Sociedade Aranha. Merecidamente, Gwen ganha mais atenção com um arco próprio que aborda seus traumas, desejos e ansiedades, tornando-a uma personagem fundamental do longa.
Por outro lado, Miles está mais maduro, porém, diante de um dilema que vai provar o seu heroísmo. Se o primeiro filme foi focado na entrada do jovem na puberdade, o novo aranhaverso traz o protagonista em seus primeiros passos na vida adulta.
E falando em aranhaverso, os mais apaixonados pelo “amigão da vizinhança” vão se deleitar com as referências e easter eggs trazidos no novo filme. É uma verdadeira explosão de diferentes versões do herói, com homenagens, sobretudo, às edições mais épicas dos quadrinhos. No entanto, o ponto, que é uma vitória para os loucos pelas HQs, pode ser também um problema para aqueles que só conhecem as versões cinematográficas devido a imensidão de cores e significados na tela. Não que as referências empatem o aproveitamento do filme, mas a possibilidade de melhor compreensão é maior para quem tem o conhecimento sobre o aracnídeo fora das telonas.
Aprofundando a proposta do anterior, o longa é uma verdadeira obra visual, com a mistura de estilos gráficos a exemplo do pontilhismo e storyboard. É como se o espectador, ao assistir o filme, estivesse abrindo uma imensa história em quadrinhos.
Consequentemente, o roteiro de Phil Lord e Christopher Miller algumas vezes se perde nas diversas histórias multiversais, e a “bagunça de aranhas” coloridas e pulsantes podem fazer até o espectador mais atento perder detalhes ou cansar os olhos. Com certeza é um daqueles filmes que devem ser assistidos mais de uma vez para conseguir absorver tudo.
Mas ainda assim, o roteiro consegue manter a linearidade na maioria do tempo. Repetindo os acertos do primeiro filme, Homem-Aranha Através do Aranhaverso é um salto ainda maior no multiverso e conta com um desfecho que pede retorno ao terceiro longa. Uma homenagem ambiciosa à essência do cabeça de teia, com um visual deslumbrante e ao mesmo tempo caótico, tal qual a história do próprio herói.
Confira as sessões de Homem-Aranha Através do Aranhaverso no Cineinsite A TARDE.
Veja o trailer do filme:
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes