EM SALVADOR
Novo Tartarugas Ninja é incrível, dizem Wendel Bezerra e Any Gabrielly
Cineinsite A TARDE participou de conversa exclusiva com artistas dubladores do longa
Por Bianca Carneiro
Prestes a estrear na próxima quinta-feira, 31, “As Tartarugas Ninja: Caos Mutante” conta com um time de peso no elenco de dubladores. Intérprete da personagem April O’Neil, principal aliada do quarteto mutante, a cantora Any Gabrielly, e o dublador e diretor de dublagem do longa de animação, Wendel Bezerra, deram mais detalhes sobre o filme em uma conversa exclusiva da qual o Cineinsite A TARDE participou. Ambos estão em Salvador para divulgar o longa, que contará com uma pré-estreia especial para famosos na capital baiana, ainda nesta terça-feira, 22.
No longa, os irmãos mutantes Michelangelo, Donatello, Rafael e Leonardo decidem se arriscar em atos heroicos, após anos se escondendo, para tentar conquistar os corações dos humanos e serem aceitos como adolescentes normais. Com a ajuda de April, eles enfrentarão um misterioso sindicato do crime, mas a situação se complica ainda mais quando eles libertam um exército de mutantes.
O quarteto já foi adaptado tanto para as telonas, quanto para as telinhas, em diversas outras animações e até em live actions. Mas segundo Wendel, dessa vez, a ideia da dublagem foi trazer uma linguagem nova, mas que também respeite a história dos personagens.
“A função da dublagem é ser o mais fiel possível à concepção original, e eu acho que foi incrível porque conseguimos manter a história, as características dos personagens, mas trazendo uma linguagem nova. Esse é o nosso trabalho da parte de dublagem, de transmitir essa mesma mensagem da forma mais fiel possível, respeitando as vozes das interpretações características. Então, foi um grande barato a gente viver algo que já existe e chega a ser nostálgico, mas com uma linguagem nova, uma roupagem nova”, afirmou ele ao Cineinsite A TARDE.
O projeto é ainda mais especial para Wendel. Isso porque ele mesmo já dublou algumas das tartarugas ninja em animações mais antigas. Agora, como diretor de dublagem do longa, ele se diz ‘abençoado’ pela nova experiência.
“Esse é um dos grandes baratos da gente fazer dublagem, de você fazer parte de projetos, mundos e universos que às vezes você é fã. Depois de tanto tempo, eu estar de novo, presente numa obra dessa e não só dublando, mas de estar junto com pessoas como a Anny, conhecendo o trabalho dela, conhecendo ela, então é uma bênção, né? Eu, como ator, como diretor e como pessoa, poder fazer parte de tudo isso e contribuir e aprender junto com eles”, pontua.
Iniciante do mundo da dublagem, mas sendo voz de Moana, uma das personagens infantis mais conhecidas da Disney, Any Gabrielly disse que assistia junto com a família as animações das tartarugas ninjas na televisão. Ela conta ainda que se identifica muito com a amiga do grupo de heróis, April O’Neil, a qual dubla no filme.
“Voltar para esse projeto foi muito legal porque toca nesse lugar muito nostálgico [...] A April e eu temos várias coisas em comum, mas eu acho que é mais forte é a questão da personalidade forte mesmo ela vai atrás das coisas. Ela é curiosa. Ela pergunta mesmo, ela fala mesmo, eu acho que ela tem muito disso. Temos coisas também incomuns, que ela é bem assim, tipo adolescente, eu acho que eu passei nessa fase”, brincou.
Anny disse ainda que a sua versão de April é jovem e traz o tema da aceitação, algo que embora se refira ao fato de Michelangelo, Donatello, Rafael e Leonardo estarem buscando amor dos seres humanos, também pode ser encarado como uma mensagem para a sociedade. A ex-vocalista do Now United também revelou ao Cineinsite A TARDE a felicidade em estar trabalhando pela primeira vez com Wendel Bezerra.
“Não tem como não conhecer Wendel, uma lenda da dublagem, foi uma honra assim, quando eu fiquei sabendo que era ele que ia me dirigir, eu confesso que fiquei nervosa. Pensei ‘ele sabe tudo, e eu sou relativamente nova na dublagem’. Eu falei ‘ai, meu Deus, tenho que arrasar’, mas quando eu cheguei lá, foi muito mais divertido do que imaginei. No momento que eu me senti um pouco nervosa, um pouquinho insegura ali, ele arrumava qualquer problema que eu tinha”, contou.
Criados no final dos anos 80, o grupo de super heróis, para Wendel, segue fazendo sucesso por trazer também questões humanas. “As tartarugas trazem questões um pouco humanas, falam sobre autoaceitação, percepção do outro, empatia, coisas que certamente boa parte do público vai se identificar”.
“Eu acho que os assuntos que eles trazem são muito próximos da gente. Quando a gente é criança, a gente gosta dessa coisa de ação, diversão, mas eu acho que diversão, independente da geração, vai ser uma coisa que todo mundo quer, ainda mais quando vem inusitado dessa forma que são tartarugas mutantes que comem pizza e são adolescentes”, completa Any.
O Cineinsite A TARDE já conferiu “As Tartarugas Ninja: Caos Mutante”. Confira, em breve, a análise do filme.
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