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Panteras mostram a força das ‘mina’

Publicado quinta-feira, 14 de novembro de 2019 às 18:04 h | Atualizado em 14/11/2019, 18:14 | Autor: Jefferson Domingos
Em meio à onda de reciclagem de sucessos, novo filme aposta em discurso antimachismo | Foto: Divulgação
Em meio à onda de reciclagem de sucessos, novo filme aposta em discurso antimachismo | Foto: Divulgação -

As Panteras tem sido uma importante representação feminina no cinema desde os anos 1970, com a sua série e os filmes, ao apresentar histórias de espionagem e ação, terreno geralmente dominado por homens.Vale ressaltar que nem sempre a franquia fez um retrato justo da mulher. Nas adaptações dos anos 2000, a hipersexualização das personagens era bastante explorada.

O decote e a cintura de Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu ganhavam bastante focoda câmera. Nesta quinta-feira, 14, a nova adaptação de As Panteras chega aos cinemas com uma novidade: o roteiro e direção foram assinados por uma mulher, Elizabeth Banks, que também participa como atriz. No filme, a sensualidade em torno do trio está presente, mas de forma ponderada e inteligente.

Provavelmente, a crítica especializada diga que o novo trio de protagonistas não tem um carisma natural, como a geração anterior, mas todas se destacam com seu jeito. Kristen Stewart é Sabina, a mais ousada e descolada do grupo; Ella Balinska é Jane, a mais durona e capacitada para as lutas; por fim, Naomi Scott é Elena, que entrou por acaso.

Ela era funcionária de uma empresa de tecnologia até descobrir que um projeto de energia sustentável, na verdade, pode ser usado para fins violentos. Sob a liderança de Bosley (Banks), a missão das ‘minas’ é impedir que esse protótipo caia nas mãos da turma do mal.

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