Premiada em festival nos EUA, Valentina Herszage celebra Raquel 1:1
Diretora do longa, Mariana Bastos, diz que produção reflete sobre o fundamentalismo religioso
![Atriz venceu prêmio de melhor atuação no South by Southwest (SXSW), no Texas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/724x500/Artigo-Destaque_01213651_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01213651_00.jpg%3Fxid%3D5643438%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1718955140&xid=5643438)
Vencedora do prêmio de melhor atuação no South by Southwest (SXSW), festival de cinema, música e tecnologia que ocorre toda primavera no Texas, EUA, a atriz Valentina Herszage, protagonista do filme “Raquel 1:1”, falou sobre a premiação e ponderou que o reconhecimento é fruto do trabalho de todos os envolvidos no longa.
“É um reconhecimento muito valioso para todos nós, porque é um trabalho feito com muito amor, atenção, preocupação, de transmitir mensagens legais e trazer reflexões”, afirmou em entrevista ao Portal A TARDE.
A produção conta a história de Raquel, uma adolescente religiosa que volta à cidade pequena e conservadora onde nasceu, em busca de uma vida nova junto ao pai. Contudo, o que parece tranquilo vai se tornando complexo, quando um acontecimento misterioso, a faz embarcar numa missão religiosa controversa e reviver traumas do seu passado.
Valentina falou também sobre a mensagem deixada pelo longa. “O filme tem um viés feminista, de trazer a mulher para um lugar em que ela sempre foi negada, mas mostrar que nós podemos abrir discussões”. Para a preparação cênica, ela contou que teve a ajuda de Priscila Bittencourt, que interpreta a médica Ana Heloisa no filme, da diretora Mariana Bastos, dos produtores e que foi um trabalho “coletivo, em cima do roteiro, da história".
A diretora do filme, Mariana Bastos, afirma que o filme instiga o campo da reflexão. “A principal mensagem é refletirmos um pouco sobre a questão dos riscos do fundamentalismo religioso e como isso está ligado à violência contra a mulher. O filme propõe perguntas”.
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