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Consumo: estudo projeta China e Índia como maior bloco global

Até o fim da década, países devem reunir perto de 2 bilhões de consumidores

Publicado segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024 às 10:16 h | Autor: Da Redação
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Caracterizados como pessoas que gastam pelo menos US$ 12 (aproximadamente R$ 60) por dia, os consumidores são a força vital da economia global, a força motriz por trás da dinâmica do mercado e os árbitros finais da procura. Mas onde estão as maiores congregações de consumidores? Elas estão crescendo?

Com base nos dados do Banco Mundial, da ONU, do Eurostat e da OCDE, o World Data Lab mapeou as projeções para os 20 maiores mercados consumidores do mundo para 2030.

Em primeiro lugar, espera-se que a China tenha pouco mais de 1 bilhão de consumidores ao fim da década, um aumento de 15% em relação a 2024. Do outro lado do Himalaia, em segundo lugar, a Índia terá 773 milhões de consumidores, impressionantes 46% acima dos 529 milhões atuais. A ascensão da classe média global, graças à expansão das economias e da riqueza, deverá crescer nesta região, aumentando, por sua vez, a capacidade de despesa local.

Este mercado consumidor da China e da Índia, com quase 2 bilhões de participantes, poderá ter efeitos abrangentes na economia global. As empresas podem mudar seu foco para atender a esses mercados, oferecendo produtos mais customizados e empregando diferentes estratégias de marketing. Isto também poderá exigir que as empresas realinhem as suas cadeias de abastecimento e construam novas redes de distribuição mais próximas destes mercados.

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Seguindo as atuais classificações populacionais, os EUA (348 milhões de consumidores) e a Indonésia (158 milhões de consumidores) ocupam o terceiro e quarto lugar, respectivamente. O Brasil, o sexto país mais populoso, terá a quinta maior classe de consumidores até 2030, cerca de 136 milhões de pessoas.

Ao mesmo tempo, nem todos os países assistirão a uma base de consumidores crescente. A Rússia e a Alemanha deverão estagnar, enquanto o Japão e a Itália poderão até registar um declínio, uma representação direta da estagnação do crescimento populacional nestes países.

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