ESG NAS FLORESTAS
Dia mundial celebra a Floresta de Chocolate brasileira
Milenar e apreciada globalmente, guloseima passou a ser referência em globalização
Por Da Redação
O Dia Mundial do Chocolate, comemorado anualmente em 7 de julho, homenageia uma das mais famosas guloseimas do mundo. Nativo das Américas Central e do Sul, o chocolate e o cacau têm uma longa história, com os astecas e os maias entre as populações indígenas mais conhecidas por cultivarem o cacau. De acordo com a World Cocoa Foundation, os pesquisadores encontraram evidências de alimentos à base de cacau que datam de vários milhares de anos e, desde então, se tornaram uma parte inseparável de nossa cultura.
A Região Cacaueira da Bahia foi destacada, em pesquisa publicada globalmente pela Rede Worldwatch, como Floresta de Chocolate, constituída por Fazendas de Cacau/Chocolate, onde o cacau é produzido em ambiente de recorde em biodiversidade no planeta. O chocolate não é apenas um deleite, mas também um excelente exemplo da globalização. Enquanto países como Costa do Marfim, Gana, Equador, Camarões e Indonésia estão entre os maiores produtores mundiais de amêndoas de cacau, as amêndoas são então enviadas para a Europa, onde está localizada a maioria dos maiores produtores de chocolate do mundo. Os grãos de cacau são processados, torrados e moídos, antes que a manteiga de cacau resultante seja usada na fabricação do chocolate.
Segundo dados da Comtrade da ONU, Alemanha, Bélgica e Holanda foram os maiores exportadores mundiais de chocolate e outras preparações alimentícias à base de cacau no ano passado, exportando 1.009, 594 e 482 milhões de quilos, respectivamente. Em termos de valor de exportação, a Alemanha também estava muito à frente do resto, com exportações totais de chocolate no valor de US$ 5,6 bilhões em 2022, à frente da Bélgica e da Itália, com exportações no valor de US$ 2,8 bilhões e US$ 2,4 bilhões, respectivamente.
Os principais importadores mundiais de produtos acabados de chocolate foram Estados Unidos, França e Alemanha, no ano passado. Os EUA importaram 746 milhões de quilos, no valor de US$ 3,8 bilhões, em 2022, com Canadá, México, Bélgica e Alemanha como os maiores países de origem.
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