ENERGIA RENOVÁVEL
Líderes esperam acordo sobre renováveis no início da COP28; entenda
Proposta é triplicar a capacidade de produção de energias renováveis e duplicar a eficiência energética até 20
A chefia da COP28 da ONU, que ocorrerá de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, quer fechar acordo sobre renováveis nos primeiros dias de evento, afirmou a Irena (Agência Internacional para as Energias Renováveis).
De acordo com a organização, a proposta inicial é que seja firmado um compromisso para triplicar a capacidade de produção de energias renováveis e duplicar a eficiência energética global até 2030.
O presidente da COP28, Sultan al-Jaber, já havia manifestado a intenção de estabelecer metas para o aumento da produção de energias renováveis. A novidade reside na urgência em apresentar uma decisão concreta durante a cúpula dos líderes mundiais, marcada para 1° e 2 de dezembro, em vez de utilizar toda a duração do evento para a negociação.
“A presidência da COP28 apoia fortemente a mensagem de triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência e introduziu um compromisso global para esta meta, que será assinado por vários líderes na Cúpula Mundial de Ação Climática, durante a COP28”, disse o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera. “Juntamente com a Irena, este compromisso está sendo encampado por União Europeia, Barbados, Chile, Quênia e Estados Unidos. A indústria também está ouvindo este apelo e cerca de 250 empresas já o assinaram.”
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O dirigente acrescentou que a adesão dos países em torno do tema vem crescendo. “Já vimos o compromisso do G7 com o aumento da energia solar e eólica; depois, vimos o G20 que, na sua declaração final, colocou a referência a triplicar as renováveis - e vimos na Cúpula do Clima da África e de Nova York que os países estão avançando nessa direção.”
Segundo la Camera, para alcançar o compromisso de triplicar a capacidade de produção de energias renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030, é vital superar três obstáculos fundamentais. “Uma delas é a infraestrutura física”, disse, referindo-se à instalação de novas usinas eólicas ou solares. “Também são necessários um ambiente jurídico favorável e medidas políticas que criem demanda por energias renovávais, como o hidrogênio. E precisamos aumentar as capacidades institucionais. A formação e a adaptação da mão de obra deve ser uma das prioridades.”
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