ECO-NOMIA
Projeto Arrakis visa a construir biorrefinaria de sisal
Parceria entre Senai-Cimatec e Unicamp prevê uso do agave para produzir fibra, fertilizante e biocombustíveis
Por Da Redação
Uma reunião entre integrantes do Senai Cimatec - liderados pelo diretor de Tecnologia e Inovação, Leone Andrade, e o gerente executivo André Oliveira - e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenados pelo professor Gonçalo Pereira, marcou o início do desenvolvimento do Projeto Arrakis, integrante do Programa BRAVE.
O projeto visa a construir uma pioneira biorrefinaria de sisal, partindo da integração de tecnologias já existentes, criando uma unidade para produção de fibra, biogás e biofertilizante, em um primeiro momento, e avançando para a produção de biochar, ração animal, químicos e outros biocombustíveis em etapas posteriores. Além disso, o plano prevê usar a água capturada pelas plantas do agave (sisal) para autoirrigação do sistema.
Nessa primeira reunião, ficou registrada a confirmação de interesse de parceiros de peso, como Petrobahia, Ocyan, Casa dos Ventos Energias Renováveis e Geo Biogas & Tech, para estruturar a planta-piloto da biorrefinaria que poderá ser replicada por todo o Sertão brasileiro, produzindo bioenergia e empregos, com sustentabilidade ambiental e social.
"Trata-se de uma revolução que está sendo conduzida a partir do Programa BRAVE, uma parceria entre a academia (Unicamp, UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -, USP - Universidade de São Paulo -, Unesp - Universidade Estadual Paulista), o Senai Cimatec e a Shell, que participa com os recursos de inovação (ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), com o propósito e aporte intelectual”, afirma Gonçalo Pereira.
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