ENERGIA RENOVÁVEL
Rede elétrica limpa favorece produção de GH2 no Brasil
Hidrogênio verde tem 70% do custo de produção na energia, setor no qual País tem grande competitividade
Cerca de 3 mil organizações já assinaram a Science Based Target Initiative (SBTi), fundada em 2015, para ajudar as empresas a definir sua redução de emissões de CO2 em conformidade com a ciência do clima. A consultoria McKinsey estima que isso exigirá entre US$ 3 e 5 trilhões em investimentos por ano até 2030 – a maior realocação de capital da história da humanidade – e diferentes partes do mundo desempenharão papéis distintos. Por seus recursos e capacidades naturais, o Brasil deve desempenhar papel de destaque nessa transição.
A competitividade do Brasil em energia renovável também pode dar vantagem na produção de hidrogênio verde (GH2), já que o custo da energia é 70% do custo de produção do GH2. Assim, o País pode se tornar um dos maiores produtores globais de GH2 por causa do baixo custo de sua rede elétrica, limpa e integrada, o que reduz a necessidade de investimento de capital (capex). Para completar o quadro favorável, a demanda interna de GH2 pode representar cerca de 60% da oferta total. Isso cria um potencial mercado adicional para o GH2 de US$ 5 bilhões em 2030 e de até US$ 20 bilhões em 2040.
A McKinsey mapeou três caminhos associados à economia verde em que o Brasil pode assumir um papel de liderança global: energia renovável, energia e materiais de base biológica e mercados de carbono. Juntas, essas vias representam um mercado de mais de US$ 125 bilhões, além de poder oferecer inúmeros outros benefícios diretos e indiretos na dimensão ESG, como desenvolvimento socioeconômico, maior segurança hídrica e proteção da biodiversidade.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes