ESG NAS FLORESTAS
Solo da Amazônia armazena metade do carbono no Brasil
Estudo global revela que desmatamento fez País perder quase 10% da capacidade de estocar carbono
Por Da Redação
Em estudo publicado na revista científica Nature Climate Change, cientistas analisaram o papel das florestas e demais biomas do mundo na absorção de carbono. As florestas absorvem duas vezes mais carbono do que emitem. Um levantamento recente revelou a importância de preservar a cobertura vegetal nativa dos biomas brasileiros, por causa de seus altos estoques de carbono orgânico do solo.
Dos 37 bilhões de toneladas de carbono orgânico existentes no Brasil em 2021, cerca de dois terços estão armazenados em solos com cobertura nativa estável. A Amazônia lidera em termos absolutos, com quase 20 bilhões de toneladas de carbono, mas quando consideramos o estoque médio por hectare, a Mata Atlântica e o Pampa se destacam com os maiores valores.
Entre 1985 e 2021, houve uma redução no estoque de carbono no solo coberto por florestas no Brasil, representando uma perda de 3,2 bilhões de toneladas. Essa perda equivale a todo o estoque de carbono da Caatinga em 2021 e corresponde a quase seis anos de emissões de gases de efeito estufa do Brasil. A análise foi baseada em dados coletados desde a década de 1950, e o mapeamento com resolução espacial de 30 metros permitiu identificar os estoques de carbono nos primeiros 30 centímetros do solo.
Os oceanos retiram o dióxido de carbono (CO2) do ar mantendo-o nas profundezas. O processo se dá quando algas microscópicas e flutuantes (chamadas de fitoplâncton) sugam dióxido de carbono do ar durante seu crescimento. Trabalhos publicados na revista Science, revelam que os oceanos foram capazes de absorver metade do gás carbônico emitido pela queima de combustíveis fósseis desde o início da era industrial e, assim, minimizar os efeitos do aquecimento global.
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