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20/11/2023 às 10:05 • Atualizada em 20/11/2023 às 12:01 - há XX semanas | Autor: Howfenns Cavalcante e Aurélio Leal | A TARDE Play

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Consciência Negra: a luta e a arte como formas de existência

A reportagem traz uma reflexão sobre o protagonismo da população negra na luta contra o racismo

O A TARDE Play traz uma importante reflexão sobre o protagonismo da população afro-brasileira na luta contra o racismo
O A TARDE Play traz uma importante reflexão sobre o protagonismo da população afro-brasileira na luta contra o racismo -

Durante a década de 1970 o Brasil viu crescer os movimentos de luta pela igualdade racial ao longo de todo o país. Eram os anos de chumbo, que assolavam o Cone Sul e faziam parecer que cada república latino-americana em algum momento se converteria em uma ditadura militar. Contudo, esse cenário de forte repressão não foi capaz de conter a vontade de criar uma data que simbolizasse a luta e a união do povo negro.

Assim surgiu o 20 de novembro. Como um gesto de coragem inspirado no líder quilombola Zumbi dos Palmares, esse dia passou a evocar a necessidade constante da população afro-brasileira confrontar os ecos da violência colonial e construir uma consciência que valorizasse suas raízes ancestrais.

A data, no entanto, só foi instituída oficialmente em 10 de novembro de 2011, quando a Lei n.º 12.519 determinou a criação do Dia Nacional da Consciência Negra. Este importante marco permitiu o resgate das histórias de luta do povo negro aqui no Brasil, e evidenciou ainda mais os problemas que emergem das dinâmicas de uma sociedade construída sobre as estruturas de um sistema racista.

Em nova reportagem, o A TARDE Play traz uma importante reflexão sobre o protagonismo da população afro-brasileira na luta contra o racismo.

Para falar sobre o assunto, além de figuras do povo, participam dessa reportagem a diretora do Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira, Cíntia Maria, o historiador Jair Cardoso, a Deputada Estadual Olívia Santana, o ator e professor de teatro Claudio Nyack, o Vereador de Salvador Sílvio Humberto, o coreógrafo Zebrinha e o ativista político Kleber Rosa.

"Se Palmares não vive mais, faremos Palmares de novo. E faremos Palmares no museu, na rua e onde mais for necessário, para que, finalmente, a gente consiga ter igualdade de oportunidades.” Assim, a Diretora do Museu da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), Cintia Maria, destacou a importância do Dia da Consciência Negra. “Foram mais de 3 séculos de escravização da população negra no Brasil. Por isso devemos reconhecer que conseguimos superar as adversidades, que contribuímos para a construção do país enquanto nação e que precisamos acabar com a segregação racial que existe ainda hoje”, afirmou a gestora cultural.

Para além dos museus, movimentos artísticos como o Balé Folclórico da Bahia também utilizam a arte para reforçar a importância do reconhecimento das lutas e das resistências da população negra em todo o país. "O dia da Consciência Negra é importante porque causa essa discussão e essa comoção. Nós somos vistos. Eu, por exemplo, sou chamado para falar a toda hora", declarou o diretor artístico e coreógrafo do Balé, Zebrinha. Ele ainda levantou um assunto fundamental do nosso tempo, as leis compensatórias que visam o combate às desigualdades. O coreógrafo reforçou a importância da Lei de Cotas e discorreu sobre os resultados positivos que a educação e a arte podem gerar: “Muitas vezes a pessoa não segue o caminho da dança, mas segue outra profissão, pois o ambiente de sala de aula tem muita informação e conversa”, completou.

Neste mesmo sentido, Kleber Rosa, ativista do Movimento Negro, enfatizou o caráter coletivo que a data traduz e definiu que: "Consciência negra é tomar em si a compreensão de que a sua vitória pessoal precisa estar conectada com uma vitória coletiva. É ter a dimensão de que nós somos produtos da caminhada histórica que a população negra fez aqui nesse país e, sobretudo, tomar consciência de que a gente ainda vive sob uma lógica colonialista, e que é necessário forjar elementos coletivos para superar o racismo e construir uma sociedade verdadeiramente pós-colonial".

Acesse o canal A TARDE Play no Youtube e assista a reportagem completa.

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