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08/03/2024 às 10:00 • Atualizada em 08/03/2024 às 16:58 - há XX semanas | Autor: Aurélio Leal | Howfenns Cavalcante

RODA DE CONVERSA

Força das mulheres impulsiona movimento de transformação da sociedade

O programa debate o protagonismo feminino e está disponível no canal do A TARDE Play, no Youtube

A conversa contou com a participação de Mariana Hermes, Monique Evelle, Katerine Rios e Adriana Marmori
A conversa contou com a participação de Mariana Hermes, Monique Evelle, Katerine Rios e Adriana Marmori -

Nesta sexta-feira, 8, é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Embora só tenha sido oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1970, a data remonta à segunda década do século XX e marca a trajetória histórica das lutas pelos direitos das mulheres em todo o mundo.

Para 2024, a ONU trouxe como tema o investimento nas mulheres como forma de provocar mudanças e acelerar a transição para um mundo mais saudável, seguro e igualitário. No bojo desta discussão, o programa Roda De Conversa convidou um time de mulheres com protagonismo em suas áreas de atuação para trocarem experiências e refletirem juntas sobre a presença feminina em toda a sociedade, sobretudo nos espaços de poder.

“Eu sabia que eu queria construir alguma coisa minha, poderia ser no social ou em outros segmentos, mas eu não entendia como”, declarou a investidora Monique Evelle durante a entrevista, reforçando que “as possibilidades sempre eram bem diferentes do que eu tentava visualizar. A gente só sonha com aquilo que vê, e eu não via empresárias que se pareciam comigo, ainda mais de dreadlocks”.

O bate-papo também contou com a presença da professora e reitora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Adriana Marmori, da empresária Katerine Rios e de Mariana Hermes, diretora comercial da empresa 3º Grau Formaturas e Eventos.

Além de diálogos sobre a emancipação econômica e a busca da autonomia através da escolaridade e da capacitação profissional, o programa também abordou assuntos como o machismo e a estrutura patriarcal. Conforme declarou Adriana Marmori, reitora da UNEB: “Na educação, como em qualquer outro segmento, o patriarcado está muito enraizado nas mentes das pessoas. Então, por mais que hoje as mulheres sejam maioria em diferentes lugares, ainda assim há uma tendência em se desconfiar de que uma mulher em espaço de poder e decisão não é capaz de dar conta, como se aquele lugar fosse exclusividade dos homens”.

A empresária Katerine Rios falou sobre a força da mulher ao tomar decisões, seja no ambiente familiar ou nos negócios. “Eu vim de uma família de mulheres fortes, que incentivam, que pegam o microfone para debater qualquer assunto, para trabalhar no campo, no sol, no ombro a ombro com um homem, essas mulheres inspiram”, disse ela ao lembrar da avó, que aos 86 anos administra os negócios da fazenda que a família possui.

A desigualdade salarial entre mulheres e homens também esteve na pauta, segundo dados de 2019 levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres brasileiras ainda recebiam, à época, cerca de 77% da remuneração em comparação aos homens para o desempenho da mesma função de trabalho. “Se a força de trabalho é igual, não há motivo para a remuneração ser diferente. Uma desconstrução precisa ser feita para que as mulheres sejam reconhecidas pelo que produzem”, alertou a reitora Adriana Marmori.

Ao falar sobre a atuação das mulheres no mercado de trabalho, a empresária Mariana Hermes afirmou que “a gente trabalha no meio onde 90% das pessoas são homens, principalmente na fotografia, um ambiente majoritariamente masculino, e nós estamos atuando fortemente para mudar esse cenário”.

Mesmo com o 8 de março muitas vezes se diluindo por meio de ações pontuais, efêmeras ou meramente comerciais, esta ainda é uma data que representa uma mobilização social massiva e evoca a história de luta das mulheres por autonomia, igualdade e garantia de direitos. Esse dia nos alerta para a necessidade de seguir avançando, pois nenhuma conquista é fixa, e nos convida a refletir sobre o caráter coletivo das lutas, pois elas não pertencem apenas às mulheres, e a contemplar os objetivos que já foram alcançados e tudo aquilo que ainda precisamos conquistar.

Assista ao programa na íntegra:

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