A TARDE PLAY
Independência do Brasil: o longo processo de construção de um país
Reportagem debate os significados do 7 de setembro e repercute as tensões que se originam deste símbolo
Por A TARDE Play
Neste 7 de setembro, o A TARDE Play viajou no tempo e foi investigar as raízes do longo processo que culminou na independência política do Brasil em relação à Portugal. Além de repercutir os ecos daquele grito às margens do Ipiranga, a reportagem empresta humanidade ao príncipe Dom Pedro e extrai o véu heroico que a história oficial tenta aplicar sobre a figura do primeiro imperador do Brasil.
O escritor Victor Mascarenhas, autor do romance histórico 7 dias em setembro, vai além dos livros didáticos, e mergulha nos fatos coadjuvantes da história do nosso país, retratando um Dom Pedro humano e, apesar da capa e da espada, repleto de erros e complexidades, como uma personagem de folhetim ou, conforme declarou o autor, “uma mistura de D'Artagnan com Macunaíma”.
A reportagem conta também com a cisão da coroa portuguesa, que foi liderada por um membro da família real, e executada sob o acordo da manutenção do sistema econômico, baseado na escravização de seres humanos, que deu origem a um país complexo, produtor de inúmeras riquezas, muita miséria e exclusão.
Para a historiadora Wlamyra Ribeiro, “um processo de independência é sempre incompleto, por conta da presença constante de uma tensão existente na sociedade entre os diversos projetos de nação”.
A matéria também trata das expressões de luta e das manifestações populares que nascem das tensões entre projetos de nação baseados na desigualdade, além de abordar a necessidade de manutenção e reorganização das forças de combate ao modelo social vigente.
Ao falar sobre o tema do Grito dos Excluídos para o ano de 2023 - que é o 'Você tem fome e sede de quê?' -, o padre José Carlos, Presidente Executivo da Ação Social Arquidiocesana (ASA), comenta: “a fé é algo importantíssimo, pois nos move, e não importa o Deus, nem o nome que se dá a Deus, a fé é a ação que alavanca aquilo que nos faz agir, aquilo que quebra a corrente que nos prende”.
Ainda segundo o padre, “nenhuma mudança acontece apenas no gabinete ou de modo conceitual, pois as transformações precisam nascer a partir das necessidades da base para que se possa atender às necessidades do povo”.
Assista a reportagem completa:
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