A TARDE PLAY
Valorização de raízes folclóricas é tema de edição do Roda de Conversa
Programa busca destacar a valorização de toda a riqueza das manifestações populares
Na data em que é celebrado o Dia do Folclore, nesta terça-feira, 22 de agosto, o programa Roda de Conversa traz para o centro do debate a importância do destaque das raízes populares da cultura baiana. O programa já está disponível no canal do A TARDE Play no YouTube.
Sob diferentes perspectivas, o bate-papo abordou a necessidade da valorização da riqueza e ancestralidade das manifestações que dão base e sentido aquilo que se chama de identidade.
Mediada pela jornalista Lais Rocha, a conversa contou com a participação do professor, historiador e doutor em Comunicação e Cultura pela Ufba, Milton Moura, da diretora geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Luciana Mandelli, e do maestro da Orquestra Afrosinfônica da Bahia, Ubiratan Marques.
Luciana Mandelli destaca a amplitude do conceito de folclore e a adaptação do termo para abranger diversas áreas culturais. Para a diretora do IPAC, falar de folclore não se restringe a “uma coisa idealizada, mas à própria salvaguarda da cultura, para que ela não se perca”.
O historiador Milton Moura partilha desse entendimento, e afirma que o termo folclore "tem sido, nessas últimas décadas, substituído cada vez mais por 'manifestações de cultura popular', porque a própria palavra foi folclorizada”.
Ubiratan Marques, maestro da Orquestra Afrosinfônica, recupera a raiz etimológica do termo cultura para falar sobre o cultivo da sensibilidade, e declara que “a música é invisível, você não sabe como é a música, você não sabe exatamente como ela é, mas, eu costumo dizer que as coisas passam por mim e saem por mim modificadas, porque nada pertence a gente”.
Ainda segundo o maestro, "nós somos, na verdade, a própria cultura, somos filhos dessa cultura”.
O programa também contou com a participação especial de Vavá Botelho, fundador do Balé Folclórico da Bahia, a maior e mais importante companhia profissional de dança folclórica do Brasil, que completou 35 anos neste mês de agosto.
De forma remota, o diretor da companhia disse ao Roda de Conversa que “chegar a 35 anos de história, de atividades, de sucesso no nosso país, como uma companhia de dança, uma companhia artística, é uma missão e um trabalho muito árduo". O coreógrafo ainda afirmou que "o Balé Folclórico da Bahia conseguiu alcançar esse patamar através da sua seriedade, por meio de um trabalho insistente, em preservar, pesquisar e manter a nossa cultura popular, o nosso folclore”.
Assista ao programa completo:
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