MÚSICA
"Afropunk reúne culturas na visão preta", diz Pedro Batalha
Um dos diretores criativos da Dendezeiro, junto com Hisan Silva, esteve no Afropunk neste sábado
Um dos diretores criativos da marca Dendezeiro, Pedro Batalha, de 26 anos, acredita que o Afropunk é relevante para promover um caminho em perspectivas diferentes para fortalecer as raízes da cultura de Salvador. O primeiro dia do evento acontece neste sábado, 18 no Parque de Exposições, em Salvador.
"O Afropunk reúne diferentes culturas de um país, dentro da visão de pessoas pretas. E tudo culmina aqui [ na capital baiana]. É uma nascente fervente que fortalece a cultura", diz.
O diretor criativo da marca, que desfilou na SP Fashion Week na última semana, também falou sobre a nova coleção: a PRS2, que visa é celebrar a 'brasilidade' de uma forma fora do "convencional", de acordo com Batalha. "Nós não queríamos criar um estereótipo na coleção. Falo do que as pessoas, não só do Brasil, mas do mundo, imaginam que é a brasilidade".
A coleção é inspirada em objetos afetivos e nostálgicos do universo cotidiano das famílias brasileiras, como o espelho com moldura vermelha e o filtro de barro, "que está presente em qualquer ponta do Brasil".
A Dendezeiro
A marca tem uma proposta de trabalhar as pessoas "como elas são". "É criar outros imaginários para essa população, sem o esteriótipo da miséria, da pobreza, mas do esteriótipo da riqueza, do enriquecimento cultural, em um futuro possível".
Batalha ainda acredita que outras marcas "pretas do cenário" mostram o protagonismo de pessoas negras, LGBTs e indígenas.
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