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A TARDE AGRO

Energia solar impulsiona agronegócio baiano e garante competitividade ao setor

Mais de 324 mil propriedades são abastecidas pela tecnologia

Laura Pita*

Por Laura Pita*

22/09/2025 - 8:39 h | Atualizada em 22/09/2025 - 9:53
Placas de energia solar
Placas de energia solar -

O uso de energia solar no campo tem se tornado um aliado estratégico para o agronegócio brasileiro, reduzindo custos, garantindo segurança energética e fortalecendo a competitividade do setor.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), atualmente mais de 324 mil propriedades rurais são abastecidas pela tecnologia fotovoltaica no Brasil.

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Na Bahia, os investimentos acumulados em geração própria de energia solar já ultrapassam R$ 9,6 bilhões.

Na prática, a tecnologia funciona por meio de painéis que convertem a luz do sol em eletricidade, a partir de células que emitem elétrons ao serem expostos à radiação solar.

Antes da instalação desses painéis, é preciso diagnosticar o perfil de consumo de energia elétrica, identificar sazonalidades, picos de demanda de consumo e avaliar o local.

Existem no Brasil mais de 324 mil propriedades rurais abastecidas pela tecnologia instalação – como a presença de sombreamentos e áreas disponíveis.

“Todos esses pontos sempre devem ser discutidos entre a empresa responsável pela instalação e o cliente”, explica Santiago Gonzalez, coordenador estadual da Absolar na Bahia.

Fonte limpa

Por ser uma fonte renovável e limpa, a energia solar contribui diretamente para a sustentabilidade no campo.

Esse fator levou a SLC Agrícola, produtora de commodities agrícolas, a instalar 22 usinas fotovoltaicas em 14 fazendas do grupo, distribuídas em seis estados, incluindo a Bahia.

“Nossa meta pública é ser escopo 1 e 2 neutro até 2030 – a energia elétrica entra no escopo 2”, afirma Álvaro Dilli, diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e TI da empresa.

A meta se refere à neutralização das emissões de carbono (CO2), em especial as do escopo 2, que incluem a energia elétrica adquirida para uso próprio.

Além dos benefícios ambientais, a tecnologia também apresenta retorno financeiro rápido. “Na Bahia hoje, o produtor que realiza esse investimento numa solução de energia renovável com sistemas de armazenamento tem um retorno de payback (do valor aplicado) de algo próximo a três anos, sendo um ótimo investimento, já que o sistema tem vida útil superior a 20 ano”, explica Santiago.

Para o gerente de Demandas Energéticas da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Iortenes Passos, os ganhos financeiros e as vantagens para a sustentabilidade se complementam. “O produtor rural baiano consegue reduzir significativamente sua conta de energia, ter previsibilidade de custos e maior autonomia energética. Isso traz mais produtividade e fortalece a imagem de sustentabilidade perante o mercado”, afirma.

Outro impacto positivo é a competitividade do agronegócio baiano. “Com o aumento da capacidade energética, os produtores conseguem ampliar sua produção e se equiparar a outros estados, aproveitando a vantagem natural da Bahia, que possui um dos maiores índices de radiação solar do país”, ressalta Iortenes.

Para que o investimento traga os melhores resultados, Santiago alerta que a escolha de fornecedores qualificados é etapa essencial. “É importante o responsável pela propriedade rural pesquisar profundamente o fornecedores, também chamados de integradores, e se assegurar de contratar companhias com histórico favorável de atendimento e profissionais devidamente capacitados, como engenheiros com registro no Crea e técnicos qualificados”.

Santiago destaca ainda que a expansão da energia solar no campo representa um novo horizonte para o setor. “O crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade do agronegócio, amplia o protagonismo brasileiro, alivia o orçamento das famílias na agricultura familiar e aumenta a competitividade dos produtos nacionais. Uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento do País”.

* SOB A SUPERVISÃO DO EDITOR FÁBIO BITTENCOURT

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