A TARDE AGRO
Guilherme Campos: ‘Brasil possui a melhor transição energética’
Confira a coluna de José Luiz Tejon no A Tarde Agro
Por José Luiz Tejon
Estou em evento importantíssimo de mudanças climáticas (II Emsea), no Parque de Inovação Tecnológica, em São José dos Campos (SP), tema é mudança climática para o setor energético e do agro. Conosco, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Guilherme Campos. Perguntei sobre a visão estratégica dele, que está assumindo a função desafiadora de secretário de Política Agrícola, sobre mudança climática e agronegócio.
“O agro é muito mais do que da porteira para dentro, é cada vez mais da porteira para fora, e o clima está cada vez mais presente nas preocupações dos que atuam no setor. O ministro Carlos Fávaro tem uma preocupação grande para que as políticas agrícolas estejam sempre com a orientação de dar a previsibilidade para o produtor. E esse evento traz o que nos aflige cada vez mais, os eventos climáticos extremos, cada vez mais presentes. Isso tem impacto direto na atividade agrícola e depende, basicamente, só do solo, do produtor e do clima”, disse o gestor.
“Se um desses elos se parte, complica todo o setor. Os custos do financiamento e do seguro terão alta. Pegando o exemplo do Rio Grande do Sul, ninguém tinha previsão que poderia acontecer naquela dimensão. A seguradora o que faz? Assegura, sim, vai lá e promete que garante a produção, mas o custo é outro. É regra da vida! O orçamento do Tesouro não tem mais capacidade de assumir essa alta de custos. E nos foi passada a missão de procurar fontes alternativas para financiar a safra e a questão do seguro, que é fundamental para a saúde e a viabilidade do negócio. Por isso, estar participando de um evento como esse é importantíssimo para mostrar a predisposição do ministério e a procura por informações de tecnologia para dar cada vez mais segurança naquilo que é feito e aplicado no ministério”, complementou Campos.
Segundo ele, a meta é perseguir o desejo do agricultor do Brasil: seguro rural. “É uma das lições de casa que eu recebi, de buscar essa fonte alternativa. E quem é do ramo e conhece, sabe que o seguro rural, desde o início, é muito para quem está pagando, no caso do Tesouro, e pouco para quem está recebendo, no caso o setor. Temos de achar uma alternativa para tentar chegar o mais próximo possível do necessário para todo o setor”, explicou.
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