ARTIGOS
A revolução silenciosa: e o futuro profissional
Confira o artigo de Marcos A. Araújo
Por Marcos A. Araújo*
Em um mundo cada vez mais conectado e com informações circulando a umavelocidade impressionante, a comunicação se tornou um dos principais ativosdas empresas. A forma como as organizações dialogam com seus públicosinterno e externo impacta diretamente na sua reputação, no engajamento e nos resultados. Neste cenário, cabe a estratégica reflexão sobre a importância da comunicação integrada e como ela pode ser um decisivo diferencial competitivo.
As redes sociais invadiram nosso cotidiano, democratizando a produção deconteúdos e fazendo emergir uma nova arena de disputas narrativas e deapuração de informações. No mundo empresarial, um dos impactos mais sensíveis desta inovadora configuração é a transformação na maneira como nos relacionamos com as marcas e adquirimos seus produtos ou serviços.
Por trás de uma aparente espontaneidade, existe uma ciência da comunicaçãoque impulsiona as mensagens consumidas diariamente. Peça central nesta engrenagem, o conceito de comunicação integrada vai muito além da transmissão de mensagens. Trata-se de um processo planejado e intencional, que visa construir uma marca forte, influenciar a opinião pública ou gerar vendas. É também uma estratégia essencial para as empresas lidarem com o pleno empoderamento do consumidor, com clientes demandando transparência, autenticidade e personalização.
Neste contexto, o mercado de trabalho requer profissionais capacitados, com habilidades interpessoais (inteligência social) desenvolvidas. O avanço da inteligência artificial (IA) descortina novas possibilidades para estes profissionais trabalharem a comunicação integrada. A IA permite analisar de forma célere grandes volumes de dados, conferindo uma personalização acurada às mensagens e automatizando tarefas. Contudo, essa grande revolução vem acompanhada de questões éticas sobre a privacidade de dados e sobre o perigodo enviesamento dos algoritmos por trás dos conteúdos.
É diante destas tensões que os potenciais criativos, analíticos e profissionalizados, essencialmente humanos, tornam-se ainda mais essenciais para a nova comunicação. Afinal, este é um processo diretamente gerido por pessoas e voltado para as pessoas, ainda que a configuração da era digital –agora orientada pela IA - tornem as relações, paradoxalmente, mais mediadas e artificiais. A comunicação integrada passa a figurar entre as ferramentas cruciais para o sucesso das organizações, que devem investir em processos claros, transparentes, personalizados e sustentáveis para, assim, construir relacionamentos duradouros com seus públicos, fortalecendo suas marcas ealcançando os objetivos de negócio.
*Gestor em comunicação/ MBA em MKT estratégico / MBA Executivo em Finanças.
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