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EDITORIAL

Banho de voto

Confira o Editorial do Grupo A TARDE deste domingo

Por Da Redação

28/07/2024 - 0:00 h
Venezuela vive instabilidade política em meio ao processo eleitoral
Venezuela vive instabilidade política em meio ao processo eleitoral -

A luta por políticas públicas capazes de reduzir desigualdades sociais não pode custar o funcionamento do modelo consagrado de democracia, com autonomia dos poderes executivo, judiciário e legislativo, tendo como valor maior a vontade do eleitorado.

A discussão desta premissa na Venezuela justifica o total interesse da comunidade internacional sobre as eleições presidenciais de hoje, depois de campanha turbulenta, na qual o candidato Nikolás Maduro arrotou deslizes inaceitáveis à guisa de ameaças.

É o caso de encontrar no meio termo o equilíbrio, pai das virtudes, nem impor uma tirania, nem desistir antes do pleito, pois há chance de vitória, apesar de as pesquisas sinalizarem preferência pela oposição ancorada no discurso neoliberal típico da direita.

No entanto, em vez de se buscar pacificar os ânimos, uma narrativa infeliz tentou desacreditar a lisura do pleito brasileiro, acrescentando-se a grosseria de barrar uma comitiva de observadores, entre os quais ex-presidentes de países latino-americanos, seguindo-se ao bloqueio das fronteiras e espaço aéreo.

No tabuleiro da pressão interna em Caracas, depois de avançar o cavalo do ímpeto, em alerta para um “banho de sangue”, agora foi a vez de movimentarem-se os “peões” da guerra defronte ao Brasil e à Colômbia em desproporcional hostilidade.

Os bloqueios táticos, conforme nota na imprensa oficial, visam “prevenir atividades de pessoas que possam representar riscos à segurança”, resultando em imediata resposta da Arma brasileira ao reforçar as tropas na cidade amazonense de Paracaima.

Não encontra no Palácio do Planalto guarida de menor vestígio de projeto insurrecional, tendo sugerido aos venezuelanos, o presidente Lula, escolher o “banho de voto”, devendo comportar-se o candidato derrotado, ao aceitar o desejo da maioria.

Ofereceu o Brasil, com seu posicionamento firme e forte, a melhor lição de moralidade política, ao defender em condição “sine qua non”, o respeito aos regulamentos e leis democráticas, mais próximas de um conceito de justiça, embora imperfeitas.

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