ARTIGO
Democratizando a cultura, desenvolvendo a Bahia!
Confira artigo do secretário Bruno Monteiro

Por Bruno Monteiro*

Hoje, Dia Nacional da Cultura, celebramos aquilo que nos funda como humanidade. Patrimônio vivo que se expressa nas pessoas, a cultura baiana é vetor de desenvolvimento. Foi com essa convicção que alargamos a compreensão de cultura e ajustamos o foco das nossas políticas. Romper com a ideia elitista de que a cultura tem dono, foi o primeiro passo. O segundo, transformar práticas, com políticas públicas, fomento e articulações que alcançam quem cria e frui cultura em todo o Estado. Virada que traduz a natureza do governo Jerônimo: uma gestão que pensa a cultura em suas dimensões simbólica, cidadã e econômica. Ampliamos espaços de diálogo e consolidamos a territorialização da cultura.
O apoio a Festivais Literários e Culturais em todos os territórios é símbolo dessa escolha. Com o Bahia Literária, somos o estado brasileiro que mais investe nessa agenda, formando leitores, incentivando escritores e aquecendo o mercado editorial.
Modernizamos e requalificamos equipamentos culturais, como as bibliotecas Juracy Guimarães, de Salvador e Itaparica; os Centros de Cultura de Itabuna, Juazeiro e Porto Seguro; o novo Teatro e o Centro de Convenções de Feira de Santana; o Cine Teatro 2 de Julho e a Casa da Música, em Salvador. Entregaremos o Museu do Recôncavo, em Candeias; e o Teatro Dona Canô, em Santo Amaro. Para 2026, estão previstas entregas como o Teatro Castro Alves, que retorna como referência internacional das artes cênicas.
Dinamizamos equipamentos, aproximando-os das comunidades, dos estudantes e abrindo portas para a cultura como horizonte de realização pessoal e profissional. A ampliação do acesso aos bens e serviços culturais, junto ao fortalecimento da economia criativa, são partes indissociáveis desse processo. A Bahia Filmes, primeira empresa pública estadual dedicada ao audiovisual no país, induz investimentos, gera emprego e renda, e insere a Bahia no circuito do audiovisual internacional.
No Estado em que, como disse Jorge Amado, a cultura popular “entra pelos olhos, pelos ouvidos, pela boca e penetra sentidos adentro”, fortalecer manifestações tradicionais e identitárias é diretriz. O Ouro Negro foi ampliado, incluindo festas e lavagens populares, e triplicou investimentos em três anos. Para impulsionar a capacidade criativa do Estado, ampliamos o fomento por meio do Fundo de Cultura e do FazCultura, que alcançou execução inédita de R$ 20 milhões.
Celebrar o Dia Nacional da Cultura significa renovar o compromisso de seguir democratizando, territorializando e integrando políticas que façam da cultura um direito. A cultura é onde aglutinamos nossos sonhos mais genuínos, inquietos e promissores. É por ela, e com ela, que a Bahia segue em frente.
*Secretário de Cultura do Estado da Bahia
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