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OPINIÃO

Editorial - Prudência em vertigem

Confira editorial do Jornal A TARDE

Redação

Por Redação

26/12/2025 - 0:00 h
Ponte sobre o Rio Jequitinhonha
Ponte sobre o Rio Jequitinhonha -

Apostar a vida, como se este bem maior pudesse ser oferecido em disputa numa loteria qualquer, é uma escolha insensata.

Verifica-se tal atitude no km-661 da rodovia BR-101, em trecho situado dentro do município de Itapebi, no extremo sul.

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Ali, a estrutura de uma ponte sobre o Rio Jequitinhonha pode ruir na travessia de veículos com peso acima de 33 toneladas.

Não é intenção dos gestores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) atrasar a viagem.

Conforme revelou A TARDE, enquanto se constrói nova ponte, a cautela é necessária para evitar um gravíssimo acidente de efeitos imprevisíveis.

Cabe aos pesquisadores de comportamento no trânsito investigar por que condutores desistem de usar a inteligência e seu atributo, o poder do raciocínio.

Não é difícil introduzir à lógica: se a vida é valiosa e as condições da via são precárias, a prudência aumenta a probabilidade de chegar ao outro lado, enquanto a imprudência a reduz.

Sem seguir as orientações, os motoristas ficam expostos a despencar com suas máquinas.

Como falta educação, resta ao Dnit restringir o tráfego a carros de passeio, vans, micro-ônibus, ônibus e caminhões com até dois eixos, um veículo por vez.

Havia sido concedida pelo órgão federal a liberação provisória do equipamento, mediante seguirem os conselhos.

Quatro foram as mais frequentes manifestações de valentia – excedente da virtude da coragem.

Desobedeceram a tonelagem; outros pisaram no pedal mais de 30 quilômetros por hora, limite estabelecido; verificou-se também a insistência em passar dois ou mais veículos, indevidamente; e, além de todas estas derrapagens comportamentais, ignorou-se a distância mínima, sem o controle de pare e siga.

A retomada das obras emergenciais tinham por meta preservar o elo de cimento; para tanto pediu-se, sem êxito, a compreensão dos usuários.

É possível aceitar as críticas de manutenção deficiente, atribuindo o erro às restrições de investimento, mas não se corta o braço porque o dedo está ferido.

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