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Vitória em: À espera de um milagre - parte 3

Leão luta mais um ano contra o rebaixamento e expõe planejamento ruim

Por Everton Santos

12/08/2025 - 6:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Vitória em: À espera de um milagre - parte 3
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A vida do torcedor do Vitória parece um filme de drama, que a cada temporada ganha uma sequência nada emocionante e com toques de terror. Se você nasceu nos anos 90, provavelmente vai lembrar de "À Espera de um Milagre", longa que passava constantemente no SBT e tinha como trama principal um homem que estava no corredor da morte, esperando uma intervenção divina.

Pois bem. O torcedor do Vitória, pela terceira vez nos últimos quatro anos, também está. Com o fim do primeiro turno, o Leão tem 31% de aproveitamento na Série A e vê de perto o fantasma do rebaixamento. Com apenas três vitórias em 19 jogos, sabe-se lá Deus como esse time não está no Z-4. Provavelmente as partidas a menos de outras equipes explicam.

Com um roteiro dirigido e escrito por Fábio Mota, Manequinha e Thiago Carpini - foi embora, mas deixou o prejuízo - o Leão contratou errado, demora para reparar os problemas, e está pagando o preço. Quem diria, não é? O discurso do presidente de que temos até o dia 2 de setembro pra contratar não condiz com a realidade.

Relembrando os dois primeiros milagres

O ano era 2022, o Vitória vivia uma das piores fases de sua história. Estava na Série C e com menos de 3% de chance de se classificar para a próxima fase. Inclusive, a probabilidade de cair era maior. Apoiado por seu torcedor, que levou o clube nos braços, o Vitória reagiu, conseguiu se classificar e garantiu seu primeiro milagre.

Em 2023, após um início de ano difícil, a equipe "sobrou" na Série B. Quase não ficou de fora do G-4, e garantiu título e acesso com antecedência. Se você quiser considerar isso um milagre também, particularmente não me oponho, diante do cenário nos últimos anos.

Corta para 2024. Volta para a elite do futebol brasileiro. Aqui o torcedor entendeu a situação da equipe. Orçamento apertado, e sabendo que o objetivo era se manter. Mesmo com repetidos erros na hora de contratar, a torcida apoiou, e depois de um primeiro turno pífio, as estrelas se alinharam e deu para beliscar até uma vaga na Sul-Americana.

Promessas ao vento

Em 2025, cá estamos nós de novo, buscando o milagre. A paciência que existia outrora acabou. E com razão. Prometeram tudo, mesmo sem a torcida pedir, e entregaram nada. Eliminação precoce nas Copas do Brasil, Sul-Americana e Nordestão. O Vitória tem sido nada mais que um museu de grandes novidades, nas quais eu vejo o futuro repetir o passado.

Estreamos um lateral-esquerdo após quase dois meses da lesão do titular, e estávamos usando um jogador que teoricamente veio para reforçar a base. Sem falar nas contratações que chegaram e até o momento não estão com ritmo de jogo. Reforços esses que, em tese, têm que ter nível para serem titulares, diante do que vimos até agora. Que planejamento é esse?

Apesar de uma relativa melhora com Carille, mesmo esse ainda insistindo em Lucas Braga, o segundo turno vai exigir, por exemplo, não tomar gols em finais de jogos, vencer fora de casa, e não vacilar nos confrontos contra adversários diretos. Quem sabe assim a parte três desse filme termine com final feliz.

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Fábio Carille fábio mota vitória

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