AGRICULTURA FAMILIAR
Projeto da Embrapa visa melhorar qualidade da bananicultura no Acre
Principal fruteira, a banana é também uma das principais fontes de renda no estado
Por Da Redação
Um programa que visa melhorar a qualidade da produção de banana, com inovações e estratégias para a redução de perdas, está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Acre) e produtores da agricultura familiar. A baixa qualidade na pós-colheita é considerado um dos principais problemas tecnológicos da bananicultura no estado.
As novas técnicas serão implantadas na produção e pós-colheita da banana do tipo 'terra' ou 'comprida' (cv. d’Angola). Nelas, serão testadas a eficácia do óleo de andiroba e de copaíba contra a antracnose, doença que se manifesta durante o transporte, armazenamento e maturação da fruta, além de outras aplicações.
O projeto 'Inovações tecnológicas aplicadas à pós-colheita de banana d’angola como suporte à implantação do sistema de mitigação de risco para sigatoka-negra no Acre' foi aprovado pelo Banco da Amazônia com duração de 36 meses e será executado pela Embrapa Acre.
Cultura da banana
Apesar de ser umas das principais fontes de renda no Acre, a bananicultura enfrenta um grande problema na pós-colheita. A antracnose, doença causada pelo fungo Colletotrichum musae, e a Sigatoka-negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet ou Paracercospora fijiensis Moreleta, são grandes obstáculos na produção de banana no estado.
Essas pragas afetam as folhas da bananeira, impedem a fotossíntese e interferem em seu desenvolvimento. Onde não há o devido controle, a ação do fungo pode causar uma perda de até 100% da plantação.
Capacitação
Além de pesquisar formas de combater a antracnose e dar subsídios para a implantação de um Sistema de Mitigação de Risco da Sigatoka-negra, está prevista a capacitação de agricultores e técnicos do município de Acrelândia, principal polo produtor de banana do estado.
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