ATARDE AGRO
Qualidade da fruticultura é arma para conquistar o mercado
Produtores baianos conseguem atender as normas de qualidade definidas pelos mercados interno e externo
Por Aloisio Teixeira
As dimensões do território baiano são um terreno fértil para investir em uma grande variedade de culturas. A adoção de práticas sustentáveis de irrigação e manejo, a qualidade das sementes e mudas, bem como os cuidados com a defesa fitossanitária e com as atividades pós-colheita são alguns dos diferenciais da fruticultura baiana, tornando o segmento uma boa alternativa de negócios, que vem atraindo grande montante de investimentos.
Os produtores baianos têm conseguido atender as normas de qualidade requeridas tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, especialmente por países como os Estados Unidos e blocos econômicos como União Europeia e Mercosul.
As perspectivas de expansão da fruticultura tropical são excelentes devido ao clima favorável, às áreas disponíveis para irrigação e à possibilidade de obtenção de duas ou mais safras por ano. Além da produção de espécimes tropicais, o clima propiciado pela altitude da Chapada Diamantina tem atraído produtores para o cultivo de frutas como ameixa, morango, caqui e uva para produção de vinhos finos – todas elas típicas de regiões de clima temperado –, diversificando ainda mais a atividade no estado da Bahia.
O café tem sido referência em qualidade e se destacado em prêmios internacionais, nos quais a Bahia demonstra excelentes vantagens competitivas para a conquista de mercados mais exigentes. O estado ganha visibilidade na produção de cafés especiais, cada vez mais procurados em todo o mundo, consolidando assim o mercado baiano no setor.
Uma das grandes vantagens competitivas é o clima favorável, além de abarcar três polos de produção, diferentes tipos de grãos, cultura crescente de café orgânico e do tipo fino.
Cacau em alta
Na lavoura cacaueira, o destaque está na transformação e na tendência de crescimento do mercado, contemplando o maior potencial do país para produzir e processar o cacau, fazendo o processamento primário de 95% da safra nacional - transformação da amêndoa em torta, manteiga e licor.
A Bahia possui todos os elos da cadeia produtiva do cacau e do chocolate, desde a produção de amêndoas, passando pelo processamento, até chegar à fabricação do chocolate, sendo destaque no ranking nacional. Isso sem contar com o cacau irrigado do cerrado, que tem apresentado resultados promissores. Em toda a região, a utilização das novas tecnologias tem contribuído para aumento da produção cacaueira.
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