Compass flex estreia motor

Publicado quarta-feira, 26 de outubro de 2016 às 10:50 h | Atualizado em 21/01/2021, 00:00 | Autor: Roberto Nunes, em São Paulo
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O SUV fica entre o Renegade e o Cherokee; ganha tecnologia e itens de segurança e conforto
O SUV fica entre o Renegade e o Cherokee; ganha tecnologia e itens de segurança e conforto -

A Jeep está em um momento especial no mercado brasileiro. Marca pertencente ao grupo FCA (Fiat Chrysler Automobile), a Jeep fez o lançamento mundial no começo de outubro do novo Compass, o segundo modelo produzido na fábrica de Goiana, Pernambuco. De lá, já saem o Renegade e a picape Toro, modelo Fiat derivado da plataforma do SUV compacto, formando agora a trinca de carros nacionais no Brasil.

O novo Compass surge como divisor de águas da indústria automotiva brasileira. De Pernambuco, a fabricante Jeep produz um dos mais modernos SUV nacionais. A partir de novembro, o utilitário urbano Compass chega às revendas com a opção do motor 2.0 turbodiesel ou o inédito propulsor 2.0 flex, da nova família Tigershark.

A TARDE Autos andou no Compass Sport com o motor 2.0 Tigershark, uma derivação do propulsor usado pelo Dodge Dart nos Estados Unidos e que ganhou ajustes para beber etanol também no Brasil. Para brigar com os rivais ix35 (Hyundai), Sportage (Kia) e ASX (Mitsubishi), a Jeep oferece as versões Sport, Longitude e a topo Limited, todas equipadas com transmissão automática de seis velocidades – na versão com motor 2.0 a diesel, de 170 cv, o câmbio é o ZF 9 Speed. Tem valores de R$ 99.990, R$ 106.990 e R$ 124.990, respectivamente.

O Compass 2017 herda o que vingou no Renegade e elementos visuais do Cherokee. Sua frente remete ao padrão global da Jeep, usado pelo Renegade. Já as lanternas traseiras são basicamente bem similares ao do utilitário Cherokee.

A marca americana preferiu usar o motor 2.0 Tigershark feito no México para beber gasolina e etanol. O baiano Erlon Rodrigues, da engenharia de motor da FCA, explica que o novo propulsor une torque e potência em altas e baixas rotações. Assim gera 166 cv e seu torque surge forte, chegando a 20,5 kgfm a 4.000 giros, com 85% da força a 2.000 rpm.

Mesmo não tendo sistema de tração 4x4, ofertado com o motor a diesel, o Compass garante conforto, especialmente na relação das trocas das marchas em situação urbana, e desempenho na estrada. A Jeep destaca um amplo pacote de itens já na versão Sport. Tem ar-condicionado, direção com assistência, faróis e lanternas em LED e controlador de velocidade.

O SUV é de pegada urbana e vem ainda com sensor de estacionamento traseiro com câmera de ré, navegação GPS, controle de tração e estabilidade (ESP) e assistente de partida em rampas. E não dispensa itens como monitoramento de pressão dos pneus, freio de estacionamento eletrônico (por botão) e rodas de liga-leve de 17”.

O Compass Limited incorpora itens a mais, como multimídia mais completo com tela de sete polegadas, mais cinco air bags, além de estacionamento automático, chave com partida remota, bancos com ajuste elétrico e som Beats.

* O jornalista viajou a convite da FCA

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