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Conforto e diversão para as crianças dentro do carro

Por Lhays Feliciano

14/05/2017 - 8:00 h
Cecilia, de 2 anos, não passeia de carro sem a cadeirinha e cinto de segurança
Cecilia, de 2 anos, não passeia de carro sem a cadeirinha e cinto de segurança -

A ciência comprova que mulheres são melhores em fazer várias tarefas ao mesmo tempo e, quando se tornam mães, essa habilidade evolui. Sair para passear de carro com o bebê, o carrinho, a bolsa, o bebê-conforto e ainda garantir que o passeio ou a viagem será tranquila é um exercício de malabarismo de grau avançado.

Com Ana Carolina Fernandes, mãe de primeira viagem do Guilherme, de 1 ano e 3 meses, não foi diferente. "Até pouco tempo, o meu filho não ficava quieto na cadeirinha, mas com o passar do tempo foi se acostumando e, inclusive, gosta da ideia de entrar no carro e passear com a mamãe e o papai. O segredo é fazer com que vire um hábito e sempre demonstrar que a cadeirinha é um local divertido e seguro. Logo vira rotina e se acostuma", comenta a advogada.

Dar um passeio apenas com a mamãe pode se tornar uma tarefa mais fácil com a ajuda de alguns acessórios para o conforto e a distração da criança. Lojas de Salvador especializadas em bebês oferecem itens que podem deixar a viagem mais divertida e tranquila, como: protetor solar com estampas animadas para as janelas, protetores de pescoço, espelhos retrovisor para bancos traseiros, organizador e aquecedor de mamadeiras para carro e suporte de iPad ou tablets. Os itens variam de R$ 40 a R$ 120.

Carolina nunca sai sozinha com Guilherme no carro sem uma distração. "Quando saio só eu e ele, sempre coloco algo para ele se divertir. Assim, evito que fique inquieto no meio do caminho e não corre o risco de não conseguir acalmá-lo, pelo fato de estar dirigindo. Para distraí-lo, coloco desenhos animados no tablet ou um brinquedo que possa levar a boca. Mas quando estou de carona, prefiro não colocar nenhuma distração e mostrar para ele a rua, carros, motos e prédios", explica Ana Carolina, dona de um Toyota RAV 4.

Mas, se um bebê dentro do carro já é difícil, imagina quando são dois. Essa é a rotina da analista financeira Tatyane Marceline Cerqueira, mãe de Cecília (2 anos e 8 meses) e Gael, recém-nascido. Quando mais nova, a primogênita era muito agitada e dava trabalho nos passeios de carro: era sentar no bebê conforto que a pequena começava a chorar sem parar.

Quando tinha seis meses, a família viajou para Sergipe, a 373 km de Salvador. "A viagem foi um sufoco porque Cecília chorava muito para sair da cadeirinha. Tivemos que parar no meio da estrada para acalmá-la e só depois seguir viagem", conta Tatyane, que dirige um Chevrolet Prisma. A partir daí, a mamãe não sai mais sem os brinquedos preferidos da filha. Com 1 ano, Cecília começou a se acostumar, e, apesar de chorar menos, os brinquedos continuam no carro. Já o segundo filho Gael é mais tranquilo. "Estando bem alimentado, ele viaja sem problemas!".

Segurança

Mãe que ama, cuida. Não importa se o trajeto é curto ou longo, nunca se deve transportar crianças no colo ou sem os equipamentos de segurança adequados. As cadeirinhas para o carro são a única maneira segura de viajar para bebês e crianças até 10 anos.

Segundo Antônio Meira, presidente da Abramet da Bahia, existem quatro itens relacionados à segurança no transporte das crianças: o bebê conforto, a base para o bebê conforto (para encaixe), a cadeirinha e o assento de elevação. Segundo a lei, somente a partir dos 10 anos é permitido trafegar com crianças no banco da frente e, claro, com o cinto de segurança.

"O lugar mais apropriado do carro para transportar as crianças é no assento traseiro do meio, mas o local só é apropriado se houver o cinto de três pontos", alerta Meira.

O ideal é que o objeto seja fixado ao banco pelo Isofix, que é o encaixe no banco traseiro próprio para as cadeirinhas, presente nos carros mais modernos. Não se pode esquecer de utilizar também o cinto da própria cadeirinha, para dar sustentação. Para ter a pele do bebê mais protegida, a mãe pode optar por usar um protetor, que é estofado e evita irritações.

Carolina garante a proteção de Guilherme com o uso da cadeira de segurança própria para a sua idade, além disso, sempre antes de ligar o carro, coloca o cinto de segurança de três pontos. Assim como ela, Tatyane também utiliza a cadeirinha e ainda aplicou películas de proteção nos vidros, que é mais resistente em assaltos e ainda diminui a visibilidade de quem esta do lado de fora.

No mercado existem várias opções de cadeirinhas – fique atento às que cumprem os padrões de segurança. Os modelos incluem cadeirinhas para crianças de até nove quilos, usadas contra o movimento do veículo; as cadeiras conversíveis, que podem ser viradas tanto para frente como para trás, e são geralmente indicadas para crianças entre 9 até 36 quilos, e as cadeiras elevatórias ou "boosters", indicadas a partir dos 4 anos ou 18 quilos. Os preços variam entre R$ 150 a R$ 1.500.

Além de colocar a vida da criança em risco, o não uso da cadeirinha configura-se infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47 e sete pontos na carteira de habilitação.

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