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Conheça os tipos de câmbios manuais e como se adaptam ao seu modo de dirigir

Por Guilherme Magna | A TARDE SP

31/10/2018 - 12:00 h | Atualizada em 08/11/2018 - 12:03
Câmbios manuais ainda são os mais vendidos entre os carros de entrada
Câmbios manuais ainda são os mais vendidos entre os carros de entrada -

Há quem diga que o câmbio manual é o coração de um carro. Transporta o condutor a uma sensação de esportividade e prazer em dirigir. Na prática ele também é uma questão de economia, já que as caixas manuais são adotadas cada vez mais por quem não tem orçamento para adquirir um modelo automático.

Como pouca gente avalia o carro que deseja comprar sem mesmo fazer um teste, a equipe do A TARDE AUTOS avaliou quais são os perfis de câmbio manual e para qual perfil de motorista são mais indicados. Para isso, comparamos as transmissões dos cinco sedãs de entrada mais vendidos: Chevrolet Prisma, Volkswagen Voyage, Ford Ka sedã, Hyundai HB20S e Fiat Cronos, que usam soluções bem convencionais até por questão de posicionamento de mercado, com economia em prol de um preço mais acessível. Confira abaixo o resultado.

Visual e posição

Ir e voltar com a alavanca, subindo e reduzindo de marcha fica mais fácil quando a peça tem movimentação mais confortável. Um item estético avaliado é a sinalização dos números das marchas na peça, sendo que a clareza nos números facilita o trabalho principalmente dos menos experientes. Nesse quesito a montadora que deixou a desejar foi a Volkswagen.

A marcação é escura, em relevo, o que deixa os números "apagados". As outras marcas apresentam boa sinalização no câmbio dos veículos citados, com destaque para a Hyundai, que equipou o câmbio com acabamento em cromo acetinado, o que confere mais requinte. Enquanto o câmbio Volkswagen Voyage tem boa posição, o Fiat Cronos se destaca pela alavanca de pomo grande, mais confortável. A do Ford Ka é bem equilibrada em tamanho.

Trocas

Outro item avaliado foi a troca de marchas. Neste quesito, o Volkswagen Voyage e o Chevrolet Prisma apresentaram trocas mais curtas, dando ao motorista uma sensação esportiva de condução. o Fiat Cronos e o HB20 S têm alavancas mais precisas e confortáveis, mas o curso é um pouco mais longo. O Ford Ka, que usa o novo câmbio MX65, ainda tem curso relativamente longo, característica tradicional da marca. A Volkswagen também segue a tradição de curso bem mais curto.

Fôlego

A Hyundai e a Chevrolet disponibilizam no Prisma e no HB20S um câmbio de seis velocidades, o que dá mais fôlego ao carro na marcha final, além de ajudar a reduzir o consumo. Os outros modelos citados possuem câmbio convencional de cinco marchas. É importante ressaltar que todos os carros apresentam, no cluster, sugestões de quando trocar a marcha, tornando assim o veículo mais econômico.

Informações técnicas

Desde 2016 as montadoras estão modernizando seus câmbios manuais, mas este é geralmente um item de pouca atenção e evolução ao longo dos anos. A Ford disponibiliza para o Ka sedã e outros modelos de sua gama, desde o início do ano, o câmbio MX65, apesar de ser convencional de cinco marchas, pesa 8 kg a menos que o IB5 (câmbio anterior).

A GM optou por um câmbio manual de seis marchas e com construção bem convencional com trocas que privilegiam o consumo. As relações de transmissão ficam da seguinte maneira: 1ª 3,73:1; 2ª 1,96:1; 3ª 1,32:1 4ª 0,95:1; 5ª 0,76:1; 6ª 0,61:1; ré 3,631. Já no Fiat Cronos, a montadora optou pelo convencional cinco marchas, herança do câmbio que evoluiu do Fiat Palio, onde a relação de transmissão fica dessa forma: 1ª 4,27:3; 2ª 2,31:6; 3ª 1,44:4; 4ª 1,02:9; 5ª 0,79:5; ré 4,200.

A Hyundai aposta desde 2016 no câmbio manual de seis velocidades para o HB20S, que foi recalibrado na ocasião. Neste caso, a sexta marcha funciona como overdrive, o que ajuda no consumo de combustível, emissão de poluentes e melhora o nível de ruído em altas velocidades.

Por fim, a Volkswagen utiliza no Voyage o câmbio manual MQ200, que teve as relações alongadas, comparando com a geração anterior do modelo. A medida foi possibilitada graças à maior disposição de torque em baixos regimes de giro de motor. A mudança também privilegia o consumo mais reduzido.

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