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O espaço é a sua virtude: Chevrolet Spin
Por Guilherme Magna | A TARDE SP

A Chevrolet Spin é uma velha conhecida do brasileiro. Chegou tarde em 2012 para substituir a Meriva (cinco lugares) e a Zafira (sete lugares). Ambas já estavam defasadas e perdiam espaço para a concorrência, que na época era figurada por: Nissan Livina, Citroën Xsara Picasso, Fiat Idea, Honda Fit, Volkswagen SpaceFox. Hoje ela segue confiante da sua identidade: veículo familiar sem medo do ataque dos SUVs.
Depois de seis anos de estrada, a Spin ganhou uma nova identidade, seguindo os modelos já consagrados da GM, como Onix, Prisma e Cobalt. Na parte externa, o facelift foi radical. Na dianteira foi incluída uma nova grade, agora mais inclinada e alinhada ao novo visual da marca. Os faróis ficaram mais delicados e ganharam uma máscara negra. Na parte traseira, a Spin ganhou um aerofólio integrado ao teto e novas lanternas.
Testamos a nova Spin durante uma semana, tempo suficiente para medir a reação do público. Com as mudanças feitas, o carro ficou mais atrativo. "Quando vi de longe, fiquei intrigado me perguntando qual era aquele modelo. Agora que vi de perto, realmente as mudanças foram bem positivas", conta Luiz Gustavo, administrador de empresas.
Por dentro, a Spin também recebeu alterações, o painel de instrumentos, que é o mesmo do Chevrolet Tracker, que une elementos digitais e analógicos. A já conhecida multimídia MyLink com sistema OnStar incluído, também está presente no modelo. A principal diferença ficou para os bancos traseiros, que agora são deslizantes nas versões de sete lugares. O espaço interno também foi ampliado, de olho especialmente no seu público mais fiel.

Como anda a nova Spin 2019?
A versão testada foi a Activ7 (R$ 83.990). Apesar do antiquado motor 1.8 flex de 111 cv e 17,7 kgfm, o carro mostrou bom desempenho nos trechos urbanos, registrando 9,8 km/l. No caso da versão testada, o câmbio é automático de seis velocidades, que, atuando com o motor, resultou em melhora nas trocas e mais economia, mas, no conjunto ainda deve controle de estabilidade e tração.
Colocamos na prática sete pessoas dentro do carro para saber se a solução do banco deslizante foi realmente uma boa aposta da GM. As pessoas que ficaram na última fileira tinham por volta de 1,70 m de altura, e a solução foi realmente eficiente mas sem abuso de viagens cansativas. No final do percurso com os passageiros, não houve reclamação. A ressalva fica apenas para o espaço de entrada da última fileira, difícil para quem tem pernas mais longas. A posição de dirigir é agradável, com posição do motorista acima do volante, mas não muito.

No geral, a Spin agradou no teste. As mudanças externas e internas agradam não só ao motorista como também aos ocupantes do carro. Apesar do aumento de preço em todas as versões, a Spin é o carro de sete lugares mais barato do Brasil. Os preços da Spin partem de R$ 63,9 mil. No último ranking da Fenabrave, ela emplacou 1.650 unidades, uma boa melhora ante as 1.200 unidades mensais emplacadas no primeiro semestre.

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