AUTOS
O que faz o Creta ser o carro mais vendido da Bahia?
Modelo lidera ranking de vendas do mês de maio com larga vantagem
Por Gabriel Moura
Gerações de brasileiros que se acostumaram a ver o Volkswagem Gol, um veículo popular, no topo da lista de carros mais vendidos do Brasil se surpreendem ao ver SUVs monopolizando o ranking. Na Bahia, o modelo que tornou-se o 'queridinho' foi o Hyundai Creta.
Em maio deste ano, o coreano emplacou 332 unidades no estado, seguido de perto pelo coirmão HB20, com 268. Toyta Corolla Cross (261), Nissan Kicks (218) e Volkswagem Polo (206) completam o top-5 do mês passado. Os dados são da Fenabrave.
Em junho, até o dia 19, a tendência se mantém, com o Creta vendendo 173 unidades, seguido por Polo, 138; Kicks, 124; Corolla Cross, 120; e Chevrolet Tracker, 101.
Para alavancar as vendas do seu SUV, a Hyundai apostou na mistura de design inovador, tecnologia e preço competitivo. O bastante para convencer o baiano a apostar no utilitário coreano ao invés de concorrentes como Tracker, Corolla Cross, Kicks, Fiat Fastback e Volkswagem T-Cross.
Na Grande Coreia, uma das duas concessionárias Hyundai de Salvador, são, em média, 80 Cretas vendidos por mês, o correspondente a 70% dos veículos comercializados pela loja.
"Hoje o Creta tem o melhor custo-benefício em comparação aos concorrentes, com inovações, tecnologias embarcadas, transformando o veículo na melhor opção do mercado", defende Anderson Bonfim, gerente da Grande Coreia.
Versões
O Novo Creta é ofertado em cinco versões diferentes, com preço de tabela variando entre R$ 140 mil e R$ 186 mil. Além disso, há a opção N Line por R$ 180 mil e o Creta simples, com design do modelo 2022, por R$ 119 mil. Esta última é focada no público PCD, que pode adquiri-lo por R$ 98 mil com desconto.
No Novo Creta, apenas a versão Ultimate, a mais cara, carrega um motor 2.0 aspirado. Nas outras, a opção é o 1.0 turbo. Já o mais barato é equipado com um 1.6 aspirado.
A versão 1.6 faz 7,1 km/l na cidade e 8,1 km/l na estrada, com etanol. Com gasolina as respectivas marcas vão para 10,1 km/l e 11,5 km/l. No 2.0, a eficiência é maior: 7,7 km/l na cidade e 8,9 km/l na rodovia, com etanol. Na gasolina, 10,9 km/l no ciclo urbano e o rodoviário 12,5 km/l.
A maior eficiência vem com o 1.0 turbo. No etanol, 8,2 km/l na cidade e 8,9 km/l na rodovia. Gasolina é 12 km/l e 12,2 km/l, respectivamente. Os números são do Inmetro.
A opção mais em conta do Novo Creta já carrega rodas de liga leve de 16 polegadas, controles de tração e estabilidade, sistema start-stop, faróis com acendimento automático e conectividade sem fio via Apple Carplay e Android Auto.
Quem abrir mais o bolso leva para casa, na versão topo de linha, lanterna de LED, rodas de liga leve diamantadas de 18 polegadas, teto-solar panorâmico e resfriamento no banco do motorista - mimo geralmente presente apenas em carros de alto luxo.
Volantes em couro, chave presencial, ar-condicionado digital, saída de ar-condicionado nos bancos traseiros, painel de instrumentos digital de 7 polegadas, bancos em couros e câmeras 360º são itens disponibilizados nas versões intermediárias.
Test drive
Guiando a versão 1.0 turbo, chama atenção a sensibilidade do freio e estabilidade do veículo. Já nas retomadas, o "delay" para ativar o turbo incomoda um condutor desacostumado. Após pisar no acelerador, o motor demora aproximadamente dois segundos para entregar a potência solicitada.
No ciclo urbano, o câmbio automático do tipo CVT que equipa todas as versões cumpre bem o papel de entregar conforto e eficiência.
Já os confortáveis bancos entregam uma posição de dirigir elevada, característica buscada pelo público que compra SUV. Isso somado à refrigeração da versão topo de linha fornece um combo perfeito para encarar os calorosos e entediantes engarrafamentos na avenida Paralela.
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