AUTOS
RAM Classic R/T, série especial para despedida
Prestes a dizer tchau para o mercado brasileiro, a Ram Classic ganha série limitada a 100 unidades
Por Núbia Cristina
O mercado brasileiro sempre tem novidades que interessam ao público abastado, que anseia por picapes de luxo para rodar em área urbana ou rural. A Ram vai tirar de linha a antiga geração da caminhonete 1500 no Brasil, e por isso anuncia a edição limitada Classic R/T, com 100 unidades, celebrando a despedida e o legado do motor V8 nas picapes da marca. Os 100 exemplares colecionáveis foram colocados à venda desde ontem às 10h, até o fim do estoque.
A descontinuação é extensiva as outras versões da Classic, a Laramie e Laramie Night Edition, vendidas a R$ 329.990 e R$ 339.990, respectivamente, que também serão retiradas do mercado. A Classic R/T faz alusão à sigla que era estampada em carros de alto desempenho da Dodge, desde os anos 60, e na Dakota R/T dos anos 2000. Essa configuração vinha equipada com o motor V8 Magnum de 5.2 l com 232 cv e era umas das picapes mais potentes à época.
A Stelanttis faz questão de pontuar a história das configurações mais potentes, batizadas com a sigla R/T, no material de divulgação da séria limitada. “A Ram Classic ganha a versão R/T – de “Road/Track” –, símbolo de apelo emocional para os entusiastas. A sigla distingue a gama de carros de alto desempenho usada pela Dodge desde os anos 60.
Motorização
Equipada com o tradicional motor V8 HEMI 5.7 litros de 400 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, que também será descontinuado, a Ram Classic R/T tem a mesma motorização da Laramie e Night Edition.
A edição limitada tem faróis e lanternas com máscara negra, que imprimem personalidade esportiva. Além disso, na dianteira, grade com formato em cruz, característica das picapes Dodge desde o lançamento da segunda geração da Ram 1500 e o símbolo do carneiro montanhês no lugar do nome da marca por extenso. O capô tem adesivo preto fosco e o logotipo R/T na dianteira e nas faixas verticais que decoram as laterais da caçamba.
Completam o visual esportivo da picape as rodas de 20 polegadas e o escapamento duplo. Serão comercializadas apenas 50 na cor Preto Diamond e 50 no tom Vermelho Flame – que recebem logo no painel com a estampa do número 1/100. O volume da caçamba de 1.424 litros e a capacidade de reboque de 3.534 kg.
Equipada com central multimídia Uconnect de 8,4 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay e navegação embarcada, som premium Alpine de 10 alto-falantes com 506 watts de potência, bancos dianteiros aquecidos e ventilados e com comandos elétricos, bancos traseiros rebatíveis e com diversos porta objetos.
Ford Ranger Raptor está mais equipada em nova versão
Ainda no segmento de picapes diferenciadas, a Ranger Raptor é a cereja do bolo da Ford para o consumidor de maior poder aquisitivo. Por isso, a picape tem pacote potente de conforto e tecnologia e o motor V6 3.0 biturbo da família EcoBoost Nano, que chega a 397 cv a 5.650 rpm e 59,5 kgfm com pico a 3.500 rpm.
A Ford fez a estreia da Ranger Raptor em novembro do ano passado, vendeu no mesmo dia todas as 400 unidades disponíveis, mas em abril deste ano já anunciou novidades. Adicionou preparação para reboque de série, aproveitando sua capacidade de tracionar até 2.240 kg. Além de engate, soquete de sete pinos para ligação elétrica e iluminação, o conjunto inclui o assistente inteligente de manobras Pro Trailer. No entanto, a picape passa a custar R$ 466.500, ou R$ 17.900 a mais que os R$ 448.600 cobrados no lançamento.
A picape off-road também traz como novidade o alerta de ocupantes traseiros, ativado sempre que a ignição é desligada para evitar o esquecimento de crianças no veículo.
Quem busca velocidade, desempenho, potência, conforto e tem poder aquisitivo para bancar o luxo da Ranger Raptor, compra o modelo sem medo de errar. Mas vale destacar que este carro imponente atende a um público-alvo seleto; pelo seu porte e tamanho, é ideal para quem tem amplo espaço na garagem, e quer uma máquina para rodar na estrada, e principalmente fora dela, em terrenos mais desafiadores.
Atributos
A Nova Ranger é líder do segmento em tamanho e a Raptor é ainda maior: tem mais 10 mm no comprimento (5.360 mm), 193 mm na largura (2.208 mm), 40 mm na altura (1.926 mm) e 90 mm na bitola (1.710 mm), com a mesma distância entre-eixos de 3.270 mm.
A decisão de compra do carro, ainda mais as máquinas de alto luxo, envolve aspectos do inconsciente, do imaginário do consumidor. A Ranger Raptor atende ao desejo de quem procura poder, potência, força e sensações que os atributos de luxo trazem. Mas atende em especial quem quer colocar o carro na lama, na terra, no mato.
Eu rodei com a picape nas ruas de Salvador e é impossível não chamar atenção e não sentir a imponência ao dirigir essa picape. Produzida na Tailândia, a Raptor foi desenvolvida pela Ford Performance, divisão de esportivos de alto desempenho da marca, com chassi, motor, suspensão, rodas e pneus exclusivos.
Inspirada nos veículos de competição do deserto, é a picape mais rápida do mercado, tanto na estrada como fora de estrada. Seu motor 3.0 V6 biturbo GTDI, a gasolina, com potência de 397 cv e torque de 59,45 kgfm, acelera de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos.
As rodas de 17” e pneus 285/70 R17AT Continental Grabber, com perfil alto e 33” de diâmetro, o diferencial dianteiro e traseiro blocante, os ganchos de reboque e os protetores inferiores de alta resistência fazem parte do seu arsenal off-road. Além dos ângulos de entrada, saída, transposição e inclinação superdimensionados, ela é a picape com a maior capacidade de imersão da categoria, de 850 mm.
O pacote de tecnologia e entretenimento incluem painel digital de 12,4”, multimídia SYNC 4 com tela de 12,4”, navegador off-road, som da B&O e iluminação externa de 360°. Suas tecnologias incluem os exclusivos faróis LED Matrix, com foco variável e direcional, controle de cruzeiro adaptativo com stop & go, frenagem autônoma com detecção de pedestres e ciclistas, monitoramento de ponto cego, reconhecimento de sinais de trânsito e assistentes de cruzamentos, manobras evasivas, permanência e centralização em faixa, entre outras.
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