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Tracker Midnight é compacto de gravata
Por Marco Antônio Jr. | A TARDE SP

Já conhecido pelos consumidores da marca, o Chevrolet Tracker passa a ter no catálogo a nova versão Midnight, já presente na pickup S10. Inspirada em elementos na cor preta, o Tracker exibe o tom preto-ouro-negro, presente nas maçanetas, no friso do porta-malas e até nas rodas exclusivas da versão e no logotipo de gravata da Chevrolet, rompendo com uma tradição centenária. Apresentado em São Paulo de forma estática, o Chevrolet Tracker traz no visual seu ponto forte, mantendo as qualidades que fidelizam seus consumidores, especialmente o motor 1.4 turbo flex de 153 cv e 24,5 kgfm associado unicamente ao câmbio automático de seis marchas.
O utilitário esportivo traz controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, teto solar com comando elétrico, sensor de ponto cego e fluxo cruzado (útil em manobras como a saída de garagens feitas de ré) e sistema de concierge OnStar.
Por dentro, mantido o espaço interno que não é referência mas é suficiente para quatro adultos, o Tracker tem cor escura presente nos bancos de couro com uma costura em tom ocre, carpetes e painel. Apenas no console central há molduras ao redor do ar condicionado e multimídia em tom brilhante.

Mais do que uma série especial, o Tracker Midnight se torna uma versão posicionada entre a Premier I e Premier II, que custam respectivamente R$ 100,9 mil e R$ 104,7 mil. A GM informou apenas que a Midnight deve representar cerca de 10% do mix do SUV Tracker, chegará em outubro aos concessionários e ainda não teve preço definido. Se ficar no meio do caminho entre as versões mais caras, poderá custar R$ 102 mil.

Disputado segmento
O Tracker quer alçar voos mais altos com um mix diversificado, mas esbarra na imposição de cotas para importação. Vindo do México e apenas com motor 1.4 turbo, o compacto não é exatamente barato (custa a partir de R$ 82,9 mil) para competir com rivais mais simples, como o Renault Duster e o Captur 1.6, o Jeep Renegade 1.8, o Hyundai Creta 1.6 e o Ecosport 1.5, que tem versões de entrada abaixo dos R$ 70 mil.
Por enquanto o Tracker não vai mudar, o que ocorrerá até o final do ano que vem, quando a GM Mercosul terá um SUV fabricado na Argentina, do qual ainda se sabe muito pouco. Desenvolvido na China pela parceira Saic, do grupo General Motors, novo produto deverá ter visual bem arrojado do conceito FNR-X, pode usar a base VSS-S, a GEM (Global Emerging Markets) ou ainda atualizar a plataforma Gamma II, e usar tanto o motor 1.4 turbo quanto um novo motor de três cilindros que chegará junto com o Novo Onix no próximo ano. O veículo já roda em testes na pista da GM em Detroit, nos Estados Unidos.

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