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107 anos: acervo preserva a memória da Bahia

Aloísio Pontes

Por Aloísio Pontes

15/10/2019 - 6:07 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Rubem Oliveira (E) e Valdir dos Santos são guardiães do rico acervo
Rubem Oliveira (E) e Valdir dos Santos são guardiães do rico acervo -

Milhares de reportagens do Jornal A TARDE e outros periódicos da capital, além de diversos documentos, formam um acervo com mais de 100 mil assuntos, entre fotos e textos. Toda esta riqueza histórica do jornalismo e da Bahia está disponível no Centro de Documentação de A TARDE (Cedoc) e também na Biblioteca Pública do Estado da Bahia.

“Atendemos a todas as solicitações das nossas redações e do público externo, principalmente estudantes e pesquisadores, que são os que mais nos procuram”, diz um dos guardiães deste tesouro, o auxiliar Rubem Oliveira Coelho. “Todo este material está digitalizado, o que dá mais agilidade às pesquisas e também segurança na preservação da história”, acrescenta Valdir dos Santos Ferreira, também auxiliar de arquivo.

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Somente em edições do Jornal A TARDE são 5.649 livros catalogados por mês. No total, são 36.703 edições do diário, desde o primeiro exemplar, de 1912, até hoje. O processo de modernização começou em 2000, quando as edições passaram a ser arquivadas em PDF. O processo de microfilmagem, até 1999, forma outro importante acervo, pois milhares de microfilmes também estão preservados, incluindo cópias de segurança. “Em 2011, o processo de digitalização modernizou totalmente o Cedoc”.

A vasta coleção tem sido uma das mais importantes fontes de pesquisa. Acadêmicos e escritores encontram no acervo “praticamente tudo”, garante Rubem. “Para o especial sobre a canonização de Irmã Dulce (publicado por A TARDE), disponibilizamos mais de 200 fotos individuais, em família, durante sua atuação nas obras de caridade e do funeral”, completa.

A jornalista com doutorado em antropologia Cleidiana Ramos concorda. “O acervo guarda uma memória considerável da história da Bahia e foi minha fonte de pesquisa para a dissertação de mestrado e tese de doutorado”, conta. Para a tese defendida em 2009 – O discurso da luz: imagens das religiões afro-brasileiras no arquivo do Jornal A TARDE –, a pesquisadora catalogou 1.432 imagens. “São registros de ritos religiosos do candomblé e umbanda, algumas imagens extremamente raras”, afirma Cleidiana, que voltou ao arquivo para sua pesquisa de doutorado sobre as festas de verão em Salvador. “Para este trabalho cataloguei 2.690 fotografias e sete mil PDFs de reportagens. É um acervo muito rico”.

O acesso para pesquisas no Cedoc deve ser previamente agendado e é pago. Já a consulta na Biblioteca Pública do Estado da Bahia é gratuito.

Imagem ilustrativa da imagem 107 anos: acervo preserva a memória da Bahia

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