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INTOLERÂNCIA

Após denúncia de invasão, prefeitura de Cachoeira defende terreiro

Com mais de 100 anos de existência, o Icimimó é tombado pelo Ipac

Por Da Redação

11/09/2023 - 14:18 h
O pai de santo afirma que a violência contra o terreiro iniciou no ano de 2020, quando um grupo de homens armados invadiu a propriedade e destruiu toda a cerca de proteção
O pai de santo afirma que a violência contra o terreiro iniciou no ano de 2020, quando um grupo de homens armados invadiu a propriedade e destruiu toda a cerca de proteção -

O líder religioso Pai Duda de Candola denunciou um novo ataque de funcionários da empresa Penha Papel e Celulose ao Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, localizado no município Cachoeira, no recôncavo baiano. De acordo com o babalorixá, o caso ocorreu no dia 31 de agosto de 2023. Um vídeo feito por Duda de Candola mostra um funcionário da fábrica confirmando que faz rondas diárias em torno do terreiro.

Com mais de 100 anos de existência, o Icimimó é tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Pai Duda de Candola afirmou que o Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê é dono das terras desde 1913, quando foi adquirido por Mãe Judite. Para ele, a tentativa de retirada de parte do terreno é um nítido processo de grilagem de terra.

Para tratar do assunto, a Prefeitura de Cachoeira, através da Secretaria de Reparação e Igualdade Racial, juntamente com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia (SEPROMI), realizaram na última quarta-feira, 6, uma reunião no local, para buscar soluções sobre as invasões de terras que o centenário espaço religioso vem sofrendo.

O pai de santo afirma que a violência contra o terreiro iniciou no ano de 2020, quando um grupo de homens armados invadiu a propriedade e destruiu toda a cerca de proteção. Além disso, assentamentos sagrados foram depredados durante a ação e tiros teriam sido disparados para o alto.

Na ocasião, um relato de dano ao patrimônio foi enviado à Superintendência do Iphan na Bahia, ao MP-BA, à Defensoria Pública da União, ao Ipac, à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e ao Ministério Público Federal (MPF).

Na época, a empresa de papel e celulose, emitiu uma nota negando as acusações de agressão ao patrimônio do terreiro e disse que a área em questão é de propriedade do Grupo Penha, adquiridas em 2005 junto com a antiga Indústria de Papéis da Bahia (IBP). A nota afirmou também que o espaço religioso demarcou a propriedade de forma irregular.

De acordo com o pai de santo, o Ministério Público estadual expediu recomendação para que o Grupo Penha não adentre o imóvel utilizado pelo Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didè, e para que a Polícia Militar, em caso de nova tentativa de invasão, compareça imediatamente ao local e promova as medidas cabíveis indicadas na recomendação. O documento foi assinado pelo promotor de Justiça de Cachoeira, Savio Damasceno, e pela promotora de Justiça Lívia Vaz, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e de Combate à Discriminação (Gedhdis).

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