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07/12/2022 às 16:49 • Atualizada em 07/12/2022 às 17:01 - há XX semanas | Autor: Da Redação

MENOR ENDIVIDAMENTO

Bahia bate recorde de investimento e avança em indicadores financeiros

O investimento da Bahia está em primeiro lugar no país como proporção das receitas, lembrou Manoel Vitório

Secretário da Fazenda, Manuel Vitório ao lado do deputado estadual, Nelson Leal (PP)
Secretário da Fazenda, Manuel Vitório ao lado do deputado estadual, Nelson Leal (PP) -

Com recorde em investimentos que chegou a R$ 7 bilhões até outubro, sem contar os dois últimos meses do ano, e ainda o menor endividamento das últimas décadas e o primeiro lugar no país quanto ao pagamento das obrigações pendentes, a Bahia chega ao final de 2022 apresentando boa performance nos indicadores que atestam a saúde das finanças estaduais.

O balanço foi apresentado nesta quarta-feira, 7, pelo secretário da Fazenda, Manoel Vitório, em audiência pública sobre as contas estaduais na Assembleia Legislativa.

De acordo com a Sefaz, a Bahia está em primeiro lugar no país em investimentos, como proporção das receitas, lembrou Manoel Vitório. Entre janeiro e agosto de 2022, o governo baiano destinou 15% das suas receitas totais para investimentos, maior índice do país entre os estados, de acordo com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), que acaba de ser publicado pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.

Composição de despesas em relação à receita total
Composição de despesas em relação à receita total | Foto: Divulgação | Sefaz-BA

Em números absolutos, a Bahia manteve o segundo lugar em investimentos no país desde 2015, atrás apenas de São Paulo, que com um orçamento cinco vezes maior destinou a esta área menos que o dobro até outubro, R$ 11,9 bilhões. O investimento da Bahia, além disso, é maior que a soma dos valores de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco, que juntos chegam a R$ 6,7 bilhões.

O secretário Manoel Vitório ressaltou que o cenário atual segue recomendando cautela às administrações estaduais, em função do mau desempenho da economia brasileira e das medidas impostas em 2022 pela gestão Bolsonaro, atualmente judicializadas, que afetaram a capacidade de arrecadação tributária dos estados.

“É um quadro desafiador que vem sendo enfrentado pela Bahia graças à combinação de medidas como o controle dos gastos, a modernização do fisco estadual e o combate à sonegação, que estão reunidas num arcabouço comum denominado Modelo Bahia de Gestão”, ressaltou Vitório.

Com estas medidas, a Bahia vem ampliando nos últimos anos a sua participação no total do ICMS arrecadado pelo conjunto dos estados, e obteve economia de R$ 9 bilhões nas despesas de custeio entre 2015 e 2021. Em linha com o componente de Qualidade do Gasto Público que integra o modelo de gestão, os recursos economizados são redirecionados para gastos que beneficiam diretamente a população, como investimentos e melhoria da prestação dos serviços.

Vitório lembrou ainda que os números relativos às contas públicas estaduais apontam para a conquista pela Bahia, em 2022, da nota A na Capag (Capacidade de Pagamento), indicador produzido pela STN - Secretaria do Tesouro Nacional para avaliar a situação fiscal dos estados e municípios. A nota atual da Bahia é B. A evolução na Capag deverá reforçar, em 2023, o status do governo baiano entre os entes federativos aptos a contar com o aval da União na contratação de operações de crédito.

“Mesmo com os entraves apresentados pela União nos últimos anos para a obtenção de empréstimos, mantivemos o ritmo de investimentos por conta da ampliação dos recursos próprios direcionados a estes gastos que são importantes porque geram empregos e renda, melhoram a prestação de serviços e ampliam a infraestrutura, contribuindo para a atração de investimentos privados”, afirmou ainda Manoel Vitório.

O Estado bateu o recorde dos últimos anos em investimentos públicos já em agosto, quando o total registrado ao final do segundo quadrimestre chegou a R$ 4,8 bilhões em despesas liquidadas, superando os R$ 4,09 bilhões de 2021, maior volume obtido anteriormente. Até outubro, o investimento de 2022 já somava R$ 7 bilhões.

Esta cifra coloca a Bahia em segundo lugar entre os estados este ano, superada apenas por São Paulo. O estado mais rico do país é também o único a ter investido mais que a Bahia se consideradas todas as despesas liquidadas com investimento desde janeiro de 2015. Ao longo deste período, o governo baiano investiu R$ 25 bilhões, ante R$ 67,1 bilhões do paulista.

O maior volume de investimentos do Estado da Bahia entre janeiro de 2015 e outubro de 2022 foi para as áreas sociais (Educação, Saúde e Segurança Pública), às quais foram destinados R$ 6,8 bilhões. Em seguida, vêm Urbanismo (R$ 5,8 bilhões), Transporte (R$ 4,6 bilhões), Saneamento (R$ 2,5 bilhões) e Agricultura (R$ 1,7 bilhão).

O relatório do Tesouro Nacional mostra ainda que a Bahia é o estado mais eficiente em quitar suas despesas e manter suas obrigações financeiras em dia. Com apenas 1% de obrigações pendentes, menor percentual do país, a Bahia ficou em primeiro lugar nacional também neste quesito.

A Bahia é o estado com menor índice de pendência, 1% obrigações pendentes
A Bahia é o estado com menor índice de pendência, 1% obrigações pendentes | Foto: Divulgação | Sefaz-BA

Na outra ponta deste ranking estão o Amapá, com 46% de obrigações pendentes, e em seguida São Paulo, com 17%, Minas Gerais, com 16%, e Rio de Janeiro, com 14%.

Menor endividamento

Na avaliação do equilíbrio fiscal, um indicador relevante é a dívida pública, que permanece entre as mais baixas do país. A relação dívida consolidada líquida / receita corrente líquida alcançou o segundo quadrimestre de 2022 em 0,27, ou 27%. Este dado situa o governo baiano em patamar confortável com relação aos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), segundo a qual a dívida de um Estado não pode ultrapassar o limite de duas vezes a sua receita, ou seja, 200%.

Em 2021, o endividamento baiano já havia recuado para 38%. É a primeira vez em duas décadas que a Bahia registra dívida tão baixa. A trajetória do endividamento baiano é de claro declínio. No ano 2000, correspondia a 164% da receita, subindo para 166% no ano seguinte e chegando a 182% em 2002, o mais alto patamar atingido pelo Estado nestas duas décadas. Em 2006, a relação estava em 102%, ou seja, a dívida ainda somava o equivalente a toda a receita do Estado. A queda do endividamento se acentuou nos anos seguintes, até se estabilizar na faixa entre 40% e 60% a partir de 2010.

A situação da Bahia é bem mais confortável que a dos maiores estados do país: o Rio Grande do Sul tem a dívida equivalente a 181% da receita corrente líquida, seguido por Rio de Janeiro (161%), Minas Gerais (150%) e São Paulo (114%).

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