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25/04/2023 às 12:10 - há XX semanas | Autor: Da Redação

TURISMO

Bahia terá mais duas embarcações afundadas para turismo de mergulho

Estado tem um dos maiores parques subaquáticos urbanos do país

Navio Galeão Sacramento afundou em 1668 e é um dos principais atrativos da Baia de Todos os Santos
Navio Galeão Sacramento afundou em 1668 e é um dos principais atrativos da Baia de Todos os Santos -

No verão de 2024, a Baía de Todos-os-Santos vai ganhar mais duas embarcações afundadas para incrementar o turismo de mergulho na Bahia. Segundo o site Vem pra Bahia, o antigo ferry-boat Juracy Magalhães e o navio-varredor Anhatomirim, doado pela Marinha, vão passar pelo processo de naufrágio assistido e darão origem a recifes artificiais.

Em 2020, o ferry-boat Agenor Gordilho e um outro rebocador foram afundados a 1,5 quilômetro da costa. Eles estão entre 30 e 35 metros de profundidade, um acesso a partir de 15 metros, que facilita a entrada de mergulhadores iniciantes.

Confira todas as embarcações que naufragaram na Bahia e podem ser visitadas por mergulhadores. Via Vem pra Bahia.

Galeão Sacramento

Afundou em maio de 1668. Português, o navio Galeão Sacramento, conhecido também como navio Santíssimo Sacramento saiu de Tejo, em Portugal, e trazia João Corrêa da Silva e sua comitiva para ser empossado no governo da Bahia. Por causa de ventos fortes, não conseguiu manobrar e acabou batendo no banco de Santo Antônio. Alguns dos seus canhões de bronze estão expostos em museus de Salvador, no Farol da Barra, e do Rio de Janeiro.

Germania e Betragne

Os navios Germania e Bretagne são dois vapores cujos destroços estão misturados a 500 metros do Farol de Santo Antônio (Farol da Barra). O Germania, alemão, naufragou em 1876 vindo da Europa depois de fazer escala em Salvador. Foi vítima das fortes correntezas da região e acabou batendo em banco de areia no fundo do mar. O Betragne, francês, afundou em 1903 depois de bater nos destroços do Germania. O comandante do Betragne, ao ver a extensão do acidente, suicidou-se com um tiro.

Ariadne Pandellis

Grego, o navio Ariadne Pandellis carregava 600 toneladas de carvão e ia da Polônia ao Uruguai. Por conta de um incêndio, o comandante decidiu aportar em Salvador. Mas uma forte explosão acabou afundando o cargueiro em 1936, que está próximo à costa da Ilha de Itaparica, perto da praia de Ponta de Areia. O local é sinalizado com uma boia amarela.

Blackadder

O navio norueguês Blackadder está afundado desde 1905 e trazia uma carga de carvão à Bahia. Apresentou defeitos de fabricação e passou por diversos problemas em suas incursões em alto mar. Mas acabou afundando quando entrava ancorado na Baía de Todos-os-Santos. Durante um temporal, ele se soltou da amarração e foi lançado para os recifes da praia de Boa Viagem.

Cap Frio

De origem alemã, o navio Cap Frio encalhou próximo ao Farol da Barra em 1908 devido a um temporal. Saiu de Hamburgo, na Alemanha, com mais de 100 passageiros, mas todos conseguiram se salvar. O navio partiu-se ao meio afundando a proa e ficando com a popa preso as pedras. Está a mais de 13 metros de profundidade.

Cavo Artemidi

O navio Cavo Artemidi saía de Vitória-ES com destino a Brighton, na Inglaterra, transportando quase 17 toneladas, com parada em Salvador para reabastecimento. Na saída, o comandante dispensou o serviço de reboque até alto mar e acabou arrastado pelas correntezas até o conhecido banco das panelas durante as manobras. Houve diversas tentativas de salvar o navio por alguns dias, mas sem sucesso. O navio, que era grego, afundou em 1980 e pode ser visto a 4,6km da costa de Salvador.

Ho Mei III

Pesqueiro chinês, o navio Ho Mei III naufragou entre 1990 e 1993. Foi apreendido por pesca irregular em águas brasileiras e detido no porto da Base Naval de Aratu. Boatos dizem que foi afundado de propósito por tripulantes chineses. Mais de um tonelada de peixes apreendidas foram doadas para instituições de caridade. O casco do navio está apoiado corretamente no fundo da Baía de Todos-os-Santos com a proa apontada para a Ilha de Itaparica.

Irman

Construído na Inglaterra, mas de origem brasileira, o navio Irman afundou em 1968 depois de bater nas pedras e ficar horas à deriva. Afundou a 500 metros da praia da Pituba. Ele está a uma profundidade máxima de 12 metros.

Manau

Navio inglês que também naufragou devido as pedras da praia da Pituba, em 1906, na sua primeira viagem ao Brasil. Ia de Santos a Bélgica carregando minério e borracha. Por causa da escuridão, o navio Manau encalhou nos recifes. Houve tentativas de desencalhar, mas sem sucesso.

Maraldi

Vinha de Buenos Aires rumo a Bélgica e passou em Salvador para abastecimento. Afundou em 1875 com uma carga de couro e lã depois que encalhou na Baía de Todos-os-Santos por causa das conhecidas correntezas da região. O navio Maraldi está numa profundidade máxima de 12 metros entre os fortes de Santo Antônio (Farol da Barra) e forte de Santa Maria.

Paraná

Navio francês, a embarcação Paraná afundou em 1877 em frente a praia de Jauá, na costa norte da Bahia. O navio descia a costa da Bahia em direção a Salvador para abastecimento, mas os coqueiros da costa encobriram a vista do Farol da Barra. Acabou se chocando com os recifes de Jauá, ao norte de Salvador.

Piaçava

Tratava-se de uma Alvarenga, embarcação menor que levava material ate os vapores ancorados no cais. A data do naufrágio da embarcação Piaçava é desconhecida e especialistas sugerem que, pelos destroços, um incêndio causou o afundamento do navio. Ele está na barra leste da Baía de Todos os Santos, próximo ao largo da Ilha de Itaparica, a 14 metros de profundidade.

Reliance

Navio americano, saía do Rio de Janeiro rumo à Nova Iorque com carga de café. Na parada em Salvador, o navio Reliance foi arrastado repentinamente e encalhou na ponta das quintas, região entre o Farol da Barra e Morro do Cristo. O impacto abriu um rombo na proa e o Reliance acabou naufragando em 1884, salvando apenas metade da carga.

Reliance Navio

Reliance encalhou na região entre o Farol da Barra e Morro do Cristo

Quenn

De origem francesa, o navio Queen fazia a rota Inglaterra e Índias Orientais. Um incêndio a bordo, iniciado a partir de uma vela em um dos camarotes, consumiu toda a embarcação, que era todo de madeira. Em chamas e à deriva, naufragou na Baía de Todos os Santos nas imediações do Forte São Marcelo em 1799. Das 480 pessoas a bordo, 80 morreram.

Rebocador Rio Vermelho

Um pequeno rebocador batizado de “Cobra” naufragou entre 1971 e 1973 nos mares do Rio Vermelho, por isso o nome. Foi atingido por fortes tempestades e naufragou perto da colônia de pesca do bairro. Está a uma profundidade máxima de 14 metros.

São Salvador

Pequeno vapor que pertencia à Companhia de Navegação Baiana. Subia a costa da Bahia indo para Recife quando colidiu com outra embarcação. O São Salvador ainda navegou por uma hora antes de entrar muita água. Naufragou a uma milha da praia de Jauá, costa norte de Salvador em 1850. Dois dias depois os passageiros conseguiram chegar a Salvador caminhando por terra desde Jauá.

Utrecht

Holandês que fazia parte da Companhia das Índias Ocidentais. O navio Utrecht afundou em 1648 em meio a guerra entre holandeses, que invadiram a costa brasileira, e portugueses, que a defenderam. O afundamento do Utrecht se deu em uma batalha com um navio português, que na explosão levou consigo o inimigo, que acabou naufragando atingindo pelos destroços. O Utrecht está próximo à Ilha de Itaparica a uma profundidade de 19 metros.

Outras embarcações

A história conta de outros diversos navios de guerra, especialmente holandeses e portugueses, naufragaram na Baia de Todos os Santos por conta das invasões no século XVII. Mergulhares e especialistas em turismo subaquático contam que são destroços de mais de 90 embarcações submersas na região.

O litoral baiano ainda abriga outras embarcações naufragadas, como por exemplo o navio Castor, o Guadiana e o Santa Catharina, mas elas estão afundadas no sul da Bahia. Também fazem parte do roteiro de mergulho na região.

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