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SALVADOR

Áreas de dunas e restingas sobrevivem à depredação dos centros urbanos

Por Içara Bahia

17/12/2011 - 19:53 h | Atualizada em 22/01/2021 - 0:00

Locais utilizados para pesquisas acadêmicas, prática de esportes e cultos de diversas religiões, as dunas que integram as áreas de restingas remanescentes na capital baiana abrigam rica fauna e flora em pleno cenário urbano. Com vegetação arbórea, herbácea e arbustiva, adaptada às condições salinas e arenosas por conta da proximidade com o mar, a área de restinga não se resume às areias brancas, visíveis em locais da cidade como a Avenida Dorival Caymmi, situado no bairro de Itapuã, cujo nome homenageia o compositor baiano que cantou e imortalizou a região do Abaeté, área que ainda abriga dunas, lagos e restingas na capital.

Paisagens - “A área apresenta lagoas de coloração escuras intercaladas por dunas de areia branca móveis, semimóveis ou fixas. A vegetação desempenha um papel relevante na fixação das dunas e proteção do sedimento contra a erosão. A fauna se destaca com grande variedade de animais silvestres”, contou Eliene Leão, gestora do Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté, situado em Itapuã.

O local é uma Área de Proteção Ambiental (APA) regulamentada por decreto desde o ano de 1987. Cartão-postal da cidade, foi transformado em Parque do Abaeté em 1993, tornado-se área de lazer ecológico da cidade.

Na porção urbanizada, é possível encontrar o centro de atividades, Casa da Música, Praça do Mirante e outros muitos atrativos.

Parque das Dunas - As minúcias e belezas da vegetação de restinga passam despercebidas diante da imensidão das dunas na região da Praia do Flamengo. Por trás do cercado aparente, visível entre as areias naturais e a Avenida José Augusto Tourinho Dantas, uma diversidade de plantas e animais vive preservados e livres da ação humana, apesar da localização em área urbana de Salvador.

Ao todo, são aproximadamente 5 milhões de metros quadrados – delimitados pelo Aeroporto Internacional de Salvador e o bairro de Stella Maris – que abrigam o ecossistema em total preservação na capital baiana.

Mais de 100 espécies constituem a flora local, entre bromélias, orquídeas, cactos, maçarandubas, sapucaias e jatobás. Entre os animais, destaque para a coruja aduaneira ou coruja caboré e o carcará, aves encontrados facilmente no local. Ao todo, são 85 espécies de aves típicas.

“A restinga está próxima ao mar. A vegetação acontece em solo arenoso, com estresse hídrico e muita salinidade”, disse o professor Lutero Maurício, diretor da Unidunas (www.unidunas.com.br), organização que mantém a preservação do parque.

Leia mais sobre o assunto na edição do Jornal A TARDE deste domingo (18). Para assinante, acesse a versão digital.

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