CRIME DE 2015
Autor de homicídio é identificado após DNA em bituca de cigarro
Responsável pelo ato criminoso está cumprindo pena na Penitenciária Lemos de Brito por latrocínio e furto
Por Da Redação

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou nesta terça-feira, 10, que concluiu a investigação da morte do morte do engenheiro Sérgio de Brito Domingos, ocorrida no bairro da Barra, em setembro de 2015. O autor do homicídio foi identificado através do material genético encontrado uma bituca de cigarro, deixada na cena do crime.
De acordo com a Polícia Civil, o responsável pelo ato criminoso tem 31 anos e está cumprindo pena na Penitenciária Lemos de Brito pelos crimes de latrocínio e furto. Os dados do autor foram inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), após o trabalho de investigação.
Em janeiro deste ano, as equipes de genética forense, responsável por realizar os exames dos materiais coletados e gerenciar o banco de dados, detectou a conexão dos materiais biológicos e apontou o principal suspeito do crime.
Após ser identificado, o homem foi interrogado durante seis horas pela delegada Mariana Ouais, titular da 14ª Delegacia Territorial (DT) e responsável pelo caso, onde confessou, fria e detalhadamente, como aconteceu o crime.
Segundo Ouais, o latrocida não aparentava estar arrependido por ter tirado uma vida, mas sim por que isso agravaria a pena. Ela contou ainda que, durante a conversa ele tentava fugir dos assuntos, mas chegou o momento que ele confessou todo o crime
O inquérito foi concluído com o indiciamento do presidiário pelo crime de latrocínio e, se condenado, a pena poderá chegar a 30 anos de reclusão.
Relembre o caso
O corpo do engenheiro Sérgio de Brito Domingos foi encontrado no dia 13 de Setembro de 2015, com as mãos e os pés amarrados. Ele estava bastante ensanguentado, com perfurações feitas por uma faca e sinais de espancamento e estrangulamento, dentro do banheiro de uma das suítes de seu apartamento.
Mariana Ouais detalhou que assim que os investigadores chegaram ao local, perceberam que o apartamento estava bastante revirado e com sinais aparentes de uma briga que antecedeu a morte.
Foi solicitada a perícia e as equipes do DPT coletaram evidências que poderiam levar a identificação do autor do crime e as encaminharam para a Coordenação de Genética Forense. Lá, os cruzamentos foram feitos com os de diversos suspeitos, sendo o autor identificado.
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