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SALVADOR

Banhistas reclamam de preços cobrados nas praias de Salvador

Por Anderson Sotero e Luana Almeida

12/01/2014 - 8:57 h
Venda de acarajé na praia do Flamengo
Venda de acarajé na praia do Flamengo -

Nos dias ensolarados de verão, a praia é um refresco para o calor escaldante. No entanto, esse alívio pode ficar bastante salgado para quem quer curtir um dia de sol no litoral soteropolitano.

Além de altos, os preços ainda variam em diferentes praias. A TARDE percorreu dez delas e encontrou casos de banhistas que reclamaram de valores abusivos.

Na Barra, por exemplo, paga-se R$ 25 por uma cadeira e sombreiro. Na outra extremidade da orla, na Praia do Flamengo, uma cerveja chega a custar R$ 8,30 (garrafa) enquanto o acarajé, R$ 8.

O casal Deina e Elisângela Ferreira contou que se assustou ao ser informado dos preços dos produtos e serviços no Porto da Barra. "Só de estacionamento, são R$ 6. Cobraram R$ 4 para cada cadeira e mais R$ 6 de um sombreiro. Quando pedimos um coco, lá se foi mais R$ 4. Nem perguntei o preço da cerveja porque fiquei assustada", disse Elisângela.

A lista pode ficar mais cara. Para comer um queijo coalho, em Patamares, é preciso desembolsar R$ 3. Se quiser uma cerveja para acompanhar, a lata com 473 ml chega a ser vendida por R$ 6. No mesmo local, a salada de frutas varia de R$ 3 a R$ 10.

No Jardim de Alah, a água mineral pode sair por até R$ 3. O refrigerante também. O picolé, se for Capelinha, R$ 2,50. Os recheados e mais incrementados, podem custar até R$ 10.

Diante dos preços, os juazeirenses Luana Ribeiro, 21, Matteo Pavesi, 18, e Júlia Campos, 19, reservaram cerca de R$ 200 para curtir a sexta-feira na Praia do Flamengo. À primeira vista, o valor parece absurdo. Mas, basta consultar o cardápio de uma badalada barraca do local para entender que, na realidade, a quantia é suficiente.

Na barraca, que estende os serviços para os banhistas e tem ares de restaurante, uma água de coco sai por R$ 4,50. Na cerveja de 600 ml paga-se R$ 8,30. Para os mais refinados, uma garrafa de whisky importado chega a R$ 240. Já o tira-gosto simples, custa, no mínimo, R$ 40. Ainda no local, a moqueca custa R$ 70.

A turista de Governador Valadares (MG), Meire Borges, 45, veio passar as férias em Salvador e, em apenas uma tarde na praia, gastou R$ 90. "Está caríssimo. No sombreiro, queriam cobrar R$ 20. Ainda teve a conta, que deu uns R$ 56. Bradei, disse que não viria mais, aí que ele baixou o preço. Isso afasta o cliente".

Reclamações

Na última semana, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) recebeu reclamações de cobranças abusivas no aluguel de cadeiras e sombreiros. "Tem gente que não tem licença e coloca para alugar. Chegaram a cobrar de uns gringos R$ 100 por cadeiras e sombreiro", contou o barraqueiro Afonso Martinez, 50. Ele admite que houve um aumento nos preços cobrados. "Aumentou de 25 a 30%, mas subiu tudo. Tem que haver esse repasse", afirmou.

O ambulante Valnei Cerqueira, 32, disse que há reclamação também da falta de estrutura. "Reclamam das condições que encontram. Antes, as pessoas chegavam de manhã e só saiam no final da tarde. Tinha as barracas. Hoje, só sobrou o acarajé e o queijo. Se quiser comer, tem que sair da praia", ressaltou.

Com a demolição das barracas de praia, quem quiser almoçar, tem que deixar a areia e gastar de R$ 45 a R$ 65 com uma moqueca de peixe, na Barra. Em Patamares, a mais simples em um restaurante vai de R$ 54 a R$ 104. Quer só um espetinho? Tem de R$ 10 a R$ 12.

E se o banhista acha que está livre dos gastos ao deixar a areia, ledo engano. Na hora de ir embora, não se esqueça de guardar a "moedinha" para lavar o pé. "Pode ser qualquer valor", disse uma ambulante, no Porto da Barra.

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