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SALVADOR

Caminhada na Pituba alerta para os riscos da obesidade

Por Jair Mendonça Jr.

20/12/2014 - 15:26 h
Caminhada obesidade Pituba
Caminhada obesidade Pituba -

Cerca de cem pessoas participaram na manhã deste sábado, 20, da 4ª Caminhada de Peso. Profissionais da saúde e especialistas que lidam diretamente com o tratamento da obesidade se reuniram na praça Aquarius, na Pituba, para alertar a população sobre os riscos da doença.

O evento, promovido pelo Núcleo de Obesidade do Hospital da Bahia (HBA), foi aberto ao público e contou com diversos serviços como orientação médica, aferição da pressão arterial, testes de glicemia e verificação do Índice de Massa Corpórea (IMC).

A gerente de hotelaria Camila Vila, 39 anos, é um exemplo de superação. Com 1,54 de altura, chegou a pesar 97 kg. Segundo ela, seu IMC era de 40, considerado preocupante pelos médicos. Hoje, três anos após a cirurgia bariátrica, seu peso é de 55 kg.

"Hoje posso dizer que estou inserida na sociedade. Tenho qualidade de vida. Posso abrir meu guarda-roupa e escolher qualquer peça. Vou à praia e, principalmente, gosto do que vejo no espelho", revela a gerente Camila Vila.

Epidemia

"A obesidade é uma epidemia mundial, com consequência negativa na qualidade de vida das pessoas e que gera um prejuízo de 2,8 bilhões de dólares em todo o mundo, conforme mostram os dados divulgados no mês passado durante o XVI Congresso de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado no Rio de Janeiro", explica o cirurgião bariátrico e superintendente do HBA, Marcelo Zollinger, que também coordena as atividades no Núcleo de Obesidade do HBA.

O cirurgião bariátrico Marcelo Zollinger ainda afirma que o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial em números de obesos. Dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS), divulgados em 2013, apontam que a frequência de obesidade e de excesso de peso entre os soteropolitanos passou de 9,8% e 39,7%, em 2006, para 14,1% e 47,3%, em 2013, respectivamente.

O percentual de homens obesos subiu de 9,4% para 9,8% e com excesso de peso de 41,9% para 45,8%. Entre as mulheres, os índices de obesidade aumentaram de 10,3% para 17,7% e de excesso de peso de 37,5% para 48,7%, conforme mostra o estudo.

A nutricionista Daniela Castro, presente na caminhada, garante que o fator hereditário é irrelevante no aparecimento da doença. "A causa da obesidade é multifatorial, ou seja, ela é decorrente de vários fatores que podem estar agindo isoladamente ou em conjunto. Entre esses fatores, está a ingestão aumentada de calorias, diminuição da atividade física, idade, fatores genéticos e emocionais", afirma.

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