JULGAMENTO
Caso Lucas Terra: réus vão a interrogatório em meio a clima tenso
Nos bastidores corre a informação de que fiéis da Universal se organizam em protesto
O terceiro dia do júri popular do Caso Lucas Terra começou mais tenso que os dois primeiros. Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva estavam prestes a ser interrogados. Eles são acusados de matar e ocultar o cadáver do adolescente de 14 anos em março de 2001. Foram apontados como autores do crime por Sílvio Galiza, pastor-auxiliar da Igreja Universal condenado em 2008.
"Hoje será um dia longo e cansativo. Então vou reforçar à plateia quanto a manifestações. Não façam! Reforço que isso pode atrapalhar o andamento dos trabalhos", advertiu a juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto antes do início da sessão.
>> Após 22 anos, a família de Lucas Terra enfim, terá paz?
>> Lucas Terra: acusação pede que pastor responda por falso testemunho
O aviso serviu para os presentes no tribunal. Fora, a conversa é outra. A palavra "manifestação" foi muito ouvida no plenário antes do início da sessão. Isso porque nos bastidores do Fórum Ruy Barbosa correu a informação de que fiéis da Universal se organizavam em protesto na porta do prédio, localizado no Jardim Baiano, em Salvador.
Fontes ligadas ao Massa! negam a possibilidade por se tratar de um dia "corrido" para os membros da Igreja Universal, porque toda quinta-feira acontece a reunião dos pastores. Segundo os interlocutores nenhum compromisso, não importa a esfera, é marcado para este dia.
A Polícia Militar presente no fórum nega qualquer determinação ou reforço em relação a manifestações na praça. Embora reforce que estar pronta para qualquer intercorrência. Até o fechamento desta matéria a corporação ainda não havia enviado uma posição oficial. Assim como a Guarda Municipal.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes