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Classe média mescla veículo próprio e metrô como transporte

Por Henrique Almeida* | Fotos: Luciano da Matta | Ag. A TARDE

04/07/2018 - 9:56 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Quantidade de passageiros do modal vem aumentando com a adesão de pessoas que possuem carros e motos
Quantidade de passageiros do modal vem aumentando com a adesão de pessoas que possuem carros e motos -

Em um espaço móvel de 85 metros de comprimento, com capacidade para até mil pessoas, diferentes classes sociais têm coexistido. Não envolvidos pelas fronteiras invisíveis da sociedade, mas, de forma concreta, no metrô de Salvador. Pelo menos é o que afirmam os usuários do sistema metroviário.

A equipe de reportagem de A TARDE embarcou em alguns trens e constatou que a relação, em especial, da classe média com o transporte público da capital baiana, neste caso o metrô, tem mudado.

"Agora, eu uso metrô praticamente todo o dia. Antes, usava carro, mas agora pelo conforto e segurança tenho usado mais o metrô. Faço sempre o trajeto Aeroporto-Mussurunga. Pessoas de diferentes classes sociais têm usado o metrô, coisa que não se vê com os ônibus", diz o advogado Rinaldo Mendes, de 49 anos. Nos trens, era possível perceber passageiros com chaves de carro na mão ou capacete para uso de moto.

Pessoas de diferentes classes sociais têm usado o metrô, coisa que não se vê com os ônibus

O também advogado Alessandro Moura, 41 anos, conta que não usa o metrô para se deslocar de casa para o trabalho. No entanto, afirma que, por conta da praticidade e conforto, o metrô se apresenta como uma alternativa importante e usada diariamente por ele e outros colegas de advocacia para fazer o trajeto Fórum Regional I (Imbuí)/ Fórum Ruy Barbosa (Campo da Pólvora).

"Eu deixo o carro no escritório e faço sempre esse trajeto, pois é menos transtorno. De carro ou uber (transporte por aplicativo), eu levava até 45 minutos. De metrô, uns 20 minutos e é mais tranquilo", afirma Alessandro.

Público

De acordo com os dados da assessoria da CCR Metrô Bahia, concessionária que administra o metrô, cerca de 330 mil pessoas usam o sistema metroviário diariamente. Destes, 72% integram com os ônibus e 43% fazem a integração entre as duas linhas do metrô. As estações mais movimentadas são Lapa, Pirajá, Rodoviária, Mussurunga, Acesso Norte e Aeroporto.

330 mil

Segundo o gestor de operação e atendimento da CCR Metrô Bahia, Hamilton Trindade, a adesão da classe média ao metrô é algo perceptível, e, para ele, dentre as razões estão qualidade de serviço, rapidez, segurança e conforto nas viagens, aliada à migração de usuários de automóvel para o transporte coletivo, ao perceber o sistema metroviário como uma alternativa inteligente e sustentável.

"A CCR Metrô Bahia desenvolve permanentemente um trabalho para garantir ordem e organização nos trens, estações, terminais e passarelas, reforçando as ações de cidadania. Isso para que num ambiente coletivo todos possam manter-se em harmonia social, independentemente de classe, gênero, idade, raça, religião, etc.", diz o gestor, em nota.

Para manter essa organização, Trindade destaca o processo de monitoração. "O acompanhamento é realizado por um quadro de agentes de atendimento e segurança, auxiliados por moderno sistema de monitoramento eletrônico, composto por mais de 1.900 câmeras interligadas ao centro de controle operacional e nas salas de supervisão operacional de cada estação e terminal de ônibus operado pela concessionária", reforça.

É preciso manter a qualidade para que as pessoas respeitem e continue sendo uma boa alternativa

Gerente e representante farmacêutico, Solon Negrão, 54 anos, conta que usa o metrô pelo menos duas vezes por semana, ao se deslocar de Lauro de Freitas para a avenida 7 de Setembro.
"É uma ótima alternativa. E é fácil perceber que mais e mais pessoas estão aderindo ao metrô. É preciso manter a qualidade para que as pessoas respeitem e continue sendo uma boa alternativa", destaca Solon.
Imagem ilustrativa da imagem Classe média mescla veículo próprio e metrô como transporte
| Foto: Luciano da Matta | Ag. A TARDE
Solon Negrão conta que usa o metrô pelo menos duas vezes por semana

* Sob a supervisão da jornalista Hilcélia Falcão

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