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SALVADOR

Confira o uso correto do hífen segundo o acordo ortográfico

Por A TARDE

11/01/2009 - 18:56 h | Atualizada em 11/01/2009 - 19:07

Leia também:
>> Confira as principais mudanças ortográficas

EMPREGA-SE O HÍFEN:

1 | Nas formações com prefixos (ANTE, ANTI, CIRCUM, CO, CONTRA, ENTRE, EXTRA, HIPER, INFRA, INTRA, PÓS, PRÉ, PRÓ, SOBRE, SUB,SUPER, SUPRA, ULTRA, etc) e nas formações com falsos prefixos, de origem grega e latina (AERO, AGRO, ARQUI, AUTO, BIO, ELETRO, GEO, HIDRO, INTER, MACRO, MAXI, MICRO, MINI, MULTI, NEO, PAN, PLURI, PROTO, PSEUDO, RETRO, SEMI, TELE, etc) quando o segundo elemento começa por “H”: anti-higiênico, super-homem, mini-hotel, neo-helênico, co-herdeiro, sobre-humano, circum-hospitalar, contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, ultra-hiperbólico, arqui-hipérbole, geo-história, auto-hipnose, neo-hamburguês, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar, proto-história, anti-herói, anti-horário;

>> Obs. << Não se usa hífen em formações que contêm em geral os prefixos “DES-“ e “IN” e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: subumano, desumano, desumidificar, inábil, inumano, desarmonia, inábil.

2 | Quando o prefixo termina pela mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-ondas, semi-interno, contra-ataque, anti-inflacionário, ultra-aquecido, anti-imperialismo, supra-auricular, micro-ônibus, neo-ortodoxo, sobre-elevar, anti-infeccioso, semi-internato;

3 | Nas formações com prefixos terminados pela mesma consoante com que se inicia o segundo elemento: hiper-requintado, super-romântico, sub-bibliotecário, inter-regional, sub-base, super-revista, ad-digital, inter-racial, sub-biótipo, super-racista, super-reacionário;

4 | Com o prefixo sub, diante de palavra iniciada por b (conforme regra anterior) e r: sub-região, sub-raça, sub-reitor, sub-reino;

5 | Com os prefixos circum e pan diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, circum-escolar, circum-murado, pan-africano, pan-americano, pan-mágico, pan-negritude.

6 | Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-prefeito, ex-marido, ex-aluno, pós-graduação, pré-escolar, pré-natal, pré-requisito, recém-casado, recém-nascido.



NÃO SE EMPREGA O HÍFEN:

1 | Quando o prefixo termina em vogal diferente daquela com que se inicia o segundo elemento: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, infraestrutura, coautor, coedição, autoescola, extraescolar, plurianual, contraindicação, autoajuda, contraofensiva, retroalimentação, semiárido, pseudoepígrafe, autoestrada, intrauterino, supraocular, ultraelevado, contraescritura, neoafricano, neoimperialista;

2 | Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”. Nesse caso, duplicam-se essas letras: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antissocial, autorregulamentação, biorritmo, biossatélite, contrarregra, cosseno, eletrossiderurgia, extrarregular, ultrassonografia, neorromano, multissegmentado, antirrugas, microssistema, minissaia, multissecular, semirreta, suprarrenal, ultrassom;

3 | Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno;

4 | Nas formações com prefixos terminados por consoante e segundo elemento iniciado por vogal: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo;

5 | Nos vocábulos que perderam noção de composição e passaram a se escrever aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedistas (e afins, paraquedismo, paraquedístico).

Atenção:
Outros compostos com a forma verbal para- seguirão sendo separados por hífen, conforme a tradição lexicográfica: para-brisa(s), para-choque, para-lama(s) etc.



OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1 | Com o prefixo “CO-” o hífen era utilizado obrigatoriamente. Com o Acordo Ortográfico, o emprego do hífen é indicado apenas quando o segundo elemento for iniciado por h, como é o caso de co-herdeiro;

2 | Nas formações com o prefixo –co, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar;

3 | O hífen será usado nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: batata-doce, bem-te-vi, erva-do-chá, abóbora-menina, vassoura-de-bruxa, couve-flor, bem-me-quer, feijão-verde, joão-de-barro, cobra-d’água, erva-doce, fava-de-santo-inácio, bem-te-vi;

4 | Emprega-se o hífen nos nomes geográficos compostos pelas formas grã, grão, ou por forma verbal ou, ainda, naqueles ligados por artigo: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Abre-Campo, Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Trás-os-Montes;

Atenção!
Os outros nomes geográficos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem o hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco. Exceções: Guiné-Bissau e Timor-Leste.

5 | Emprega-se o hífen quando o primeiro elemento da palavra composta for bem ou mal e o segundo elemento começar por vogal ou h: bem-apanhado, bem-humorado, mal-habituado, mal-estar;
Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.

6 | Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, etc;

8 | Continua o emprego do hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o 1º termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.

Exemplos: arco-íris, mesa-redonda, mato-grossense, primeiro-ministro, segunda-feira, guarda-chuva, sul-africano, tenente-coronel, médico-cirurgião, azul-escuro, etc;

Na translineação (ato de passar de uma linha para a outra, na escrita ou na impressão) de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, deve-se repetir o hífen na linha seguinte.

Exemplos:
- Todos os encantos de um lugar inspirador, divino e belo estão presentes na Baía de Todos-os-Santos. (Acordo Ortográfico)
- Todos os encantos de um lugar inspirador, divino e belo estão presentes na Baía de Todos os Santos. (antes do Acordo Ortográfico)

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