PESSOAS COM DEFIÊNCIA
Congresso Estadual debate inclusão no trabalho, sexualidade e direitos
Programação contou, também, com o I Fórum de Família
Por Da Redação
O X Congresso das Apaes do Estado da Bahia (Conapaes-BA), cujo tema geral foi “Inclusão: Desafios, Perspectivas e Possibilidades”, debateu temáticas como trabalho, sexualidade e os direitos da pessoa com deficiência. O evento foi promovido pela Federação das Apaes do Estado da Bahia (Feapaes-BA), em parceria com a Apae Salvador.
Com especialistas renomados, incluindo palestrantes com deficiência, a programação começou com o debate sobre qualidade de vida, saúde e longevidade. Já na segunda rodada de discussões, os assuntos foram sexualidade e capacitismo. Encerrando o cronograma de atividades da parte da manhã, as mesas com especialistas abordaram o atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de temas como família, envelhecimento e autonomia. O psicanalista da Apae de Itaúna, em Minas Gerais, Ricardo Pimenta, foi um dos palestrantes.
Inclusão no mundo do trabalho foi o tema da palestra do turno da tarde, que contou com a participação de diversos profissionais, incluindo Anderson Spavier, coordenador de Educação Profissional, Trabalho, Emprego e Renda da Feapaes-BA. “Precisamos avançar para além das cotas de empregabilidade destinadas às pessoas com deficiência e pensar em outras possibilidades para que esses cidadãos adentrem no mundo do trabalho”, pontua Spavier.
Ao mesmo tempo em que ocorre o congresso, foi realizado também o I Fórum da Família, reunindo familiares e pessoas com deficiência para discutir assuntos relacionados e sugerir ações práticas, voltadas ao atendimento de suas necessidades.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que 1,524 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, sofriam com algum tipo de deficiência física, visual, auditiva, intelectual, psicossocial ou múltipla, quando há associação de duas ou mais deficiências, na Bahia, em 2022.
Ainda conforme o apontamento, 6 em cada 10 pessoas com deficiência eram mulheres (59,1% ou 900 mil), enquanto os homens representavam 40,9% do total (623 mil). Além disso, enquanto a proporção de pessoas com deficiência no total da população era idêntica entre pretos (9,9%) e pardos (9,9%), os brancos apresentavam um índice maior (12,1%).
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