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SALVADOR

Delegada é exonerada após prisão por suspeita de tortura

Por Leo Moreira

10/10/2019 - 22:43 h
Nome de Carla Ramos foi publicado no Diário Oficial; três agentes foram afastados
Nome de Carla Ramos foi publicado no Diário Oficial; três agentes foram afastados -

A delegada Carla Santos Ramos não é mais a titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Salvador (DRFR), localizada na Baixa do Fiscal.

A exoneração dela foi publicada nesta quinta-feira, 10, no Diário Oficial do Estado (DOE), assinada pelo governador Rui Costa. O novo titular da DRFR é o delegado Glauber Ushiyama.

Carla e os investigadores Agnaldo ferreira de Jesus Filho, Iraci Santos Leal e Carlos Antônio Santos da Cruz haviam sido presos na última segunda, 7, acusados de torturar uma funcionária de uma lotérica do bairro de Dom Avelar. Todos foram soltos no mesmo dia.

De acordo com a Polícia Civil, “a exoneração da delegada Carla Santos Ramos é uma providência administrativa, em virtude do inquérito o qual a servidora está submetida na Corregedoria da Instituição” e “os demais servidores investigados continuam em liberdade, porém, sob medidas cautelares, que os afastam dos serviços e proíbem acesso às delegacias”, esclareceu a assessoria.

Segundo a Polícia Civil, mesmo com a exoneração, a delegada ainda faz parte do quadro de delegados do órgão.

Habeas corpus

Os quatro ficaram detidos por cerca de 12 horas. Porém, a juíza Márcia Borges concedeu o habeas corpus.

“Não tenho como saber se a tortura aconteceu realmente, mas, diante dos fatos e, inclusive, a ausência de dois deles na unidade policial, mostra que houve uma falta de investigação da Corregedoria”, justificou a juíza, uma vez que o advogados de Iraci e Carlos Antônio alegam que ambos não estavam trabalhando nem se encontravam na delegacia no dia da suposta tortura.

Segundo denúncia da funcionária da lotérica, um dos policiais teria introduzido um cassetete em sua garganta e, depois, tentando fazer o mesmo no ânus, mas foi impedido por outro agente.

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