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SALVADOR

Depósito da Farmácia Santana que pegou fogo pode desabar

Por Diana Gomes

20/12/2011 - 23:21 h | Atualizada em 20/12/2011 - 23:32

Ainda não se sabe a causa do incêndio que na noite de segunda-feira destruiu o Edifício Bambanga, que servia de depósito para a Farmácia Santana. De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), o prédio que ocupa uma quadra na Rua Padre Casimiro Quiroga, ao lado da Avenida Paralela, Imbuí, está condenado e corre o risco de desabar.
Até a tarde desta terça, 20, o fogo ainda não havia sido totalmente controlado pelo Corpo de Bombeiros, impedindo a entrada dos agentes para realização da perícia técnica. Produtos altamente inflamáveis e tóxicos dificultavam os trabalhos. A ação dos bombeiros também foi dificultado pela inexistência de hidrantes apropriados.

“Além de o fogo ser alimentado o tempo todo pela grande quantidade de produtos químicos, também estamos com dificuldade para combater o incêndio de dentro do prédio porque ele corre o risco de desabar”, explicou a capitã Keyla Macário, que coordenava uma equipe de 40 pessoas do Corpo de Bombeiros. Para garantir a segurança da vizinhança, a Rua Padre Casimiro Quiroga foi interditada.

Seguro - Não foram divulgados os valores do prejuízo, mas o depósito que ficava no Imbuí e abastecia todas as unidades da rede, que tem 120 lojas em 14 cidades da Bahia, é segurado. Apesar de o incêndio ter destruído completamente o material estocado, a gerente operacional da Santana, Maria Queiroz, garantiu que o acidente não irá comprometer o abastecimento de produtos na rede.

“Nossas lojas possuem um estoque para 60 dias. É o tempo de encontrar outro depósito e normalizar o serviço”, disse ela, que esperava encontrar um novo galpão em até 48 horas. A Santana procura uma área de no mínimo três mil metros quadrados. O prédio destruído tinha cerca de cinco mil metros quadrados.

O incêndio chegou a atingir parte da obra de ampliação do depósito. No entanto, o engenheiro da Codesal Nilson Matos informou que o prédio novo não teve a estrutura comprometida. Já o depósito que foi erguido em 1985 não teve a mesma sorte.

Empregos garantidos - “Várias vigas cederam e outras estão rachadas. A estrutura está totalmente comprometida”, assegurou o profissional, que disse ainda que o incêndio demorou para ser identificado porque não havia vigilante dentro do depósito. “Foram os moradores do condomínio vizinho que viram o fogo e chamaram os bombeiros”, contou.

Nesta terça pela manhã, funcionários se aglomeravam em frente ao depósito sem saber o destino que teriam após o incêndio. Eles temiam perder o emprego, mas a empresa tranquilizou a todos ao informar que os 400 trabalhadores seriam transferidos temporariamente para as lojas que ficam próximas às suas residências, a partir desta quarta, 21.

Alguns dos funcionários que trabalhavam no prédio foram surpreendidos com a notícia do incêndio quando estavam em casa. Trabalhando há pouco mais de um ano no depósito, Fabiana Souza recebeu um telefonema por volta de uma da manhã dando a má notícia.

Horror - “Na hora que soube, vim com meu irmão para cá. Foi um horror, o fogo estava muito alto e ouvimos muitas explosões”, disse ela, que ficou até às 4h30 da manhã acompanhando o trabalho dos bombeiros.

Mais aterrorizados ainda ficaram os moradores do condomínio Rio das Pedras, no Imbuí, que fica a menos de 100 metros do depósito.

“Estava assistindo ao CQC quando ouvi uma explosão. Fui à janela de meu apartamento e vi o fogo já tomando o andar de baixo do depósito. Em pouco tempo o fogo já tinha se alastrado por tudo”, disse Edson Freire.

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