SEGUNDO CODESAL
Imóveis vizinhos a prédio que desabou devem ser demolidos
Sosthenes Macêdo fez um apelo para que edificações sejam construídas com vistorias técnicas adequadas
Por Pevê Araújo e João Guerra
O diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macêdo, explicou a situação dos imóveis próximos à edificação que desabou na tarde desta terça-feira, 17, na rua da Jurema, no bairro da Federação, em Salvador.
“Foi uma edificação de três pavimentos que ruiu. Ela tombou em cima de outras duas edificações. Então, nós temos as cinco unidades aí que já desabaram, somadas a essas. Outras unidades habitacionais da circunvizinhança certamente passarão por necessidade de demolição integral”, avalia preliminarmente Sosthenes, destacando que amanhã pela manhã, a equipe da Codesal retornará ao local para fazer uma nova análise.
O dirigente aproveitou ainda para fazer um apelo à população para que não sejam construídas residências sem a vistoria técnica devida e, assim, evitar tragédias.
“Graças a Deus, a notícia boa disso tudo é que nós não tivemos vítimas fatais. Agora, eu não posso em um momento como esse não fazer um apelo para que as pessoas realizem construções com o mínimo de técnica devida, construções essas sejam avaliadas por um profissional habilitado pelo CREA, seja ele um engenheiro, ou um arquiteto habilitado pelo CAU para que a gente tenha uma construção que garante a segurança aos residentes desses lares”, declara.
Sosthenes explica ainda o porque de o desabamento da tarde desta terça não ter acabado em tragédia ou com pessoas presas sob escombros. Segundo ele, apesar de os moradores terem perdido o acesso à rua, com a parte que caiu, a casa ficou íntegra e os moradores conseguiram deixar a edificação com o apoio do Corpo de Bombeiros.
“A partir de amanhã as equipes da Sedur [Secretaria de Desenvolvimento Urbano] passarão a realizar as operações de demolição e a remoção desse material e aí a gente vai ter amanhã um cenário de saber de quanto tempo eles conseguirão fazer a retirada desse material para que a via possa ter a sua liberação e normalidade novamente”, indica o diretor-geral da Codesal.
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