TRANSPORTE COLETIVO
Em Brasília, Bruno Reis reivindica subsídio a transporte público
Caso projeto de lei seja aprovado, Salvador poderá receber cerca de R$ 64 milhões
Fazendo parte de uma comitiva da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), está em Brasília nesta quarta-feira, 16, para acompanhar a votação do Projeto de Lei 4.392/2021, que propõe viabilizar a municípios de todo o país subsídio a partir da criação de um programa de custeio da gratuidade do transporte coletivo para idosos.
O chefe do executivo municipal voltou a falar que, na avaliação das prefeituras, o subsídio é necessário para o custeio do transporte público e que o aumento na tarifa não penalize a população. “Estamos subordinados a contratos de concessões e, se aplicarmos o reajuste na regra que está estabelecida, o reajuste na tarifa passa da casa de 15%. A população não tem condições de pagar um reajuste nesse percentual”, afirmou. Ele relatou que apenas o óleo diesel, no último ano, teve alta de mais de 73% no valor.
Se o PL 4.392 for aprovado em Brasília, a capital baiana poderá receber cerca de R$64 milhões, o que representa em torno de 8% de faturamento do sistema de transporte público.
Reis ainda se reuniu com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, a fim de tratar sobre a construção do BRT, composto por três trechos. “Tivemos a Autorização de Início de Obras (AIO) parcial para o início das obras e, agora, estamos em busca da AIO total. Isso causará menos transtornos para cidade, pois a intervenção está numa área estratégica, além de permitir, principalmente, que o contrato possa ser cumprido, tendo em vista que ele foi assinado antes da pandemia”, destacou.
Ainda segundo o prefeito, a pandemia provocou aumento significativo dos insumos da construção civil, o que trouxe uma elevação média de 60% do custo dos materiais. Isso significa que a autorização plena para realização das intervenções do BRT evitaria eventuais dificuldades para o seguimento das obras.
Também foram discutidos outros recursos para a realização de obras na capital baiana. Na ocasião, o ministro Rogério Marinho se comprometeu a analisar as pautas, na tentativa de agilizar os recursos para a capital baiana.
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