DENÚNCIA
Escultura deteriorada de Ray Vianna é retirada da orla de Piatã
Jornal A TARDE denunciou as condições desse trecho do bairro
![O que sobrou da base da escultura de
Ray Vianna](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/Escultura-deteriorada-de-Ray-Vianna-e-retirada-da-0124083600202308312332-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FEscultura-deteriorada-de-Ray-Vianna-e-retirada-da-0124083600202308312332.jpg%3Fxid%3D5940522%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720337442&xid=5940522)
Em estado deteriorado e enferrujado, a escultura Caramuru-Guaçu, do artista plástico Ray Vianna, de 14 metros de cumprimento e 7 de altura, foi retirada da orla de Piatã na semana passada depois que o Jornal A TARDE denunciou as condições deste trecho do bairro, onde haviam estruturas necessitando de revitalização.
O morador da região, Eric Menezes, conta que todo dia via a escultura, desde que foi construída em 2015, durante as obras de requalificação do trecho entre Piatã e Itapuã. “Fomos eu e minha esposa lá tirar uma foto. Deixava a praça mais bonita e interessante. Entre o primeiro e o segundo ano começou a deteriorar. É um desperdício de dinheiro público ter que fazer e refazer”.
Procurado pela reportagem, o artista plástico Ray Vianna não retornou. Por meio de nota, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) informou que realizou vistoria no monumento metálico que apresentava elevado grau de oxidação, podendo desabar e atingir transeuntes e encaminhou solicitação de retirada do equipamento à Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), que informou ter realizado o procedimento. Já sobre a possível revitalização, a Fundação Gregório de Matos respondeu que obra foi isolada durante análise sobre restauro que foi descartado pelo autor da escultura que concordou com a remoção como a solução mais apropriada.
Por fim, a FGM informou que tem mantido constante diálogo com o artista, avaliando a possibilidade da criação de uma nova obra para ocupar o espaço utilizando a fibra de vidro como matéria-prima.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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