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SALVADOR

Espadas aumentam número de queimados em Cruz das Almas e Senhor do Bonfim

Por Kleyzer Seixas, do A TARDE On Line

14/06/2008 - 20:57 h

A tradicional guerra de espadas nas cidades de Cruz das Almas e Senhor do Bonfim movimenta os dois municípios baianos durante o período junino e acaba elevando o número de queimados nessa época do ano. Em Cruz, a batalha dos espadeiros ocorre nos dias 23 e 24. Até durante o dia tem espada na rua. Já em Senhor do Bonfim, 23 de junho, véspera do São João, é a data do embate.



Por conta da tradição, o hospital de Cruz das Almas recebeu 305 pessoas com queimaduras somente no ano passado. A maioria, segundo a Secretaria de Saúde, eram lesões menos graves. Ao todo, 45 pessoas precisaram ficar internadas devido a complicações das lesões.



Em Senhor do Bonfim, foram registradas 33 ocorrências somente em junho de 2007, informa a secretária de saúde Angeli Matos. Ela acrescenta, contudo, que os casos têm caído nos últimos anos. Em 2006, 40 pessoas se queimaram e no ano anterior, quase 50 foram até o posto de saúde da cidade.



“Penso que a redução vêm ocorrendo por conta da qualidade dos fogos fabricados na cidade, que estão sendo mais aprimorados”, acredita a secretária. Angeli afirma que o maior número de acidentes é provocado por falhas nos fogos, sobretudo as espadas. “As pessoas se ferem, normalmente, quando a espada explode nas mãos”.



Segurança – Para garantir mais segurança aos moradores e aos visitantes, os dois municípios tomam algumas medidas de prevenção. Em Cruz das Almas, não é permitido jogar espadas em todas as ruas. A guerra deve ser limitada à praça principal e a algumas vias, que são sinalizadas por placas colocadas pela Polícia Militar. Nem todos, contudo, respeitam a determinação e não é raro ver espadas em locais proibidos.



É para Cruz das Almas que o estudante Heber Patrick, 29 anos, que mora em Salvador, viaja para participar do embate com um grupo de amigos. Acompanhado por mais 20 pessoas, em média, o universitário não dispensa o uso de botas e luvas para se proteger. O jovem também opta, normalmente, por vestir duas calças jeans e uma jaqueta do mesmo tecido, além do capacete. Apesar do cuidado na hora de escolher a roupa para não se machucar, Patrick sofreu uma queimadura no tornozelo no ano passado e já viu, por várias vezes, outros pessoas se ferirem com os fogos durante a guerra.



Já em Senhor do Bonfim, não há locais indicados para a prática. Integrantes do 9º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM), contudo, seguem as pessoas que soltam os artefatos com um caminhão pipa e ambulância com uma equipe de primeiros socorros. Segundo o comandante do 9º GBM, Coronel Diniz, a intenção é garantir a segurança de quem mora no lugar e de quem se arrisca em participar da guerra, que reúne centenas de pessoas na cidade.

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