MEMÓRIAS
Espetáculo 'Resistência Cabocla' chega ao Subúrbio nesta sexta
Peça acontece no Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360, em Alto de Coutos
![Montagem do Bando de Teatro Olodum tem 30 atores e um grupo de cinco músicos em cena](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/1200x720/Espetaculo-Resistencia-Cabocla-chega-ao-Suburbio-n0123465700202307061726-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FEspetaculo-Resistencia-Cabocla-chega-ao-Suburbio-n0123465700202307061726.jpg%3Fxid%3D5879122%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721244324&xid=5879122)
Depois de passar pelo Campo Grande, onde três apresentações foram realizadas, o espetáculo “Resistência Cabocla”, chega ao Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360, em Alto de Coutos, nesta sexta-feira, 7, às 19h. Aberta ao público, a encenação teatral integra a programação organizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), para as celebrações do 2 de julho.
A montagem do Bando de Teatro Olodum tem 30 atores e um grupo de cinco músicos em cena. O texto inédito é do dramaturgo Daniel Arcades e a direção é de um trio formado por Cássia Valle, Valdineia Soriano e Leno Sacramento.
Após a exibição que acontece , nesta sexta, o Espaço Cultural recebe, entre os dias 10 e 14 de julho, às 10h e 14h, o Projeto Especial Bicentenário nas Escolas, que contempla a exibição da peça para alunos da rede municipal. No grupo teatral, há jovens da comunidade de Alto de Coutos e bairros adjacentes.
A peça conta a história de dois jovens negros que se preparam para participar dos desfiles de 2 de julho, em Salvador. Enquanto Luque está ansioso para desfilar como baliza à frente de uma das fanfarras, a musicista Mirna faz vários questionamentos sobre a sua participação nos festejos, especialmente por sentir falta de representatividade negra e feminina no que aprendeu sobre a data.
A aparição do Caboclo Tupinambá conduz o jovens às imagens históricas das lutas travadas em solo baiano para expulsar as tropas dos colonizadores, que resistiam mesmo depois do 7 de setembro de 1822, trazendo à cena o espetáculo a bravura popular que garantiu a independência do país.
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